quinta-feira, 29 de outubro de 2009

O Halloween está a chegar...

Big Mac é a mais recente vítima da crise económica

"A situação económica tornou tudo caro de mais", afirma Magnus Ogmundsson, director da empresa islandesa detentora da concessão McDonald´s no país, um dos mais rápida e gravemente atingidos pela crise financeira global.

Os três restaurantes - todos na capital, Reikjavik - vão mudar de nome manter-se de portas abertas e nenhum dos 90 funcionários sofrerá despedimento.

Os novos restaurante "Metro" terão ementas elaboradas a partir de alimentos produzidos na Islândia, dado que as importações encareceram substancialmente devido ao colapso da moeda islandesa (krona) e à imposição de tarifas à entrada de produtos estrangeiros.

A concessionária importava da Alemanha todos os ingredientes McDonald´s, por imposição da marca norte-americana, e a mais recente evolução dos custos sobre importações implicava uma subida de 20 por cento no preço do Big Mac, de 650 krona (5,29 dólares) para 780 krona (6,36 dólares), o que o tornaria no mais caro do mundo.

Actualmente, Suíça e Noruega têm "ex-aequo" a mais cara versão do hamburger mais famoso do mundo, a 5,75 dólares, de acordo com o índice Big Mac 2009, elaborado pela revista The Economist como uma medida do custo de vida em todo o mundo.

"Não acredito que alguma coisa aconteça nos próximos anos que venha alterar a situação de maneira significativa", afirmou Magnus Ogmundsson.

A McDonald´s chegou em 1993 à Islândia, país nórdico que se torna agora no nono em todo o mundo a assistir à partida da marca norte-americana.

Depois de em Barbados (1996) o Big Mac não ter aguentado mais de seis meses de baixas vendas, em 2002 a multinacional decidiu encerrar operações não lucrativas em sete países.

Actualmente, a McDonald´s actua em 119 países, espalhados por seis continentes.

Fonte: Destak

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Velocidade da Internet no mundo

Neste mapa, feito com base nos rankings do ITIF , podemos ver as velocidades e preços médios da Internet em vários países.

Em Portugal, por exemplo, a velocidade média de acesso à Net é de 8 Mbps, com um custo médio de 10,99 dólares por megabit (cerca de 7,4 euros). Já nos EUA, a velocidade média de acesso não passa dos 4,8 Mbps, com um custo de 3,33 dólares por megabit (cerca de 2,2 euros).

O campeão nas velocidades de acesso e no custo é mesmo o Japão, onde a velocidade média de acesso à Internet é de 61 Mbps, com um custo de 27 cêntimos de dólar por megabit (cerca de 15 cêntimos).
Apesar de os valores serem de 2007, não deixa de ser uma forma interessante de observar as velocidades e preços por todo o mundo. Para ver o mapa no tamanho completo, clique aqui .

Fonte: exameinformatica

Crónica de MST: "O FC Porto mais fraco dos últimos anos"

NORTADA

Por Miguel Sousa Tavares

O FC Porto mais fraco dos últimos anos

1 Não me entendam mal: eu não estou zangado com a equipa do meu clube. Sei que não se pode ganhar sempre e, se há alguém que não se pode queixar disso, é um portista. Também sei que o campeonato não nos está a correr propriamente mal – apenas tivemos o empate inicial em Paços de Ferreira e a derrota em Braga com a equipa-sensação desta época – e, na Liga dos Campeões, temos já, ao fim de apenas três jogos, a porta escancarada para os oitavos-de-final. Não estou, pois, zangado, limito-me a dar a minha opinião: este é, até ver, o FC Porto mais fraco dos últimos anos, a mais fraca das equipas de Jesualdo Ferreira, a que pior futebol pratica. Também sei que estamos desfalcados de uma série de jogadores, sobretudo Belluschi – que faz muita falta porque escasseiam médios ofensivos criativos – e Silvestre Varela, que estava a ser a revelação da equipa. E sei, claro, que, quando tomamos o termo de comparação óbvio – o Benfica, de Jorge Jesus – é preciso não esquecer que, enquanto eles gastaram mais de 50 milhões a comprar jogadores, nós facturámos 70 a vendê-los. E essas coisas têm de ter consequências. Mas, quando digo que este é o FC Porto mais fraco dos últimos anos, nem sequer estou a tomar o Benfica por termo de comparação: estou a comparar este FC Porto com o que ganhou os três últimos campeonatos.

Depois dos onze dias de interrupção para as Selecções, os portistas esperavam que essa interrupção servisse para sarar feridas e afinar estratégias, tanto mais que, logo de seguida, o FC Porto iria dispor de quatro jogos fáceis e todos eles em casa: contra o Sertanense para a Taça, o Apoel, a Académica, última da classificação, e o sempre-em-crise Belenenses. Afinal, três jogos disputados e quinze dias decorridos, nada disso tem acontecido: os lesionados não foram recuperados, os em baixo de forma (Raul Meireles e Cristian Rodriguéz) não melhoraram, e os dois primeiros dos três jogos fáceis (o Sertanense não conta) acabaram em vitórias tangenciais, desassossego inesperado e exibições confrangedoras.

Jesualdo Ferreira (que já elogiei tanta vez) tem a sua quota de responsabilidade. O seu conservadorismo, a sua aversão à inovação e à mudança, tornam-se especialmente notados e perniciosos nestas alturas em que o seu baralho com as mesmas cartas de sempre dá mostras de não funcionar. Nos últimos tempos, por força do número anormal de lesões e da duração anormal dessas lesões, Jesualdo tem sido obrigado a chamar uma quantidade de juniores aos treinos da equipa principal e até dispôs de uma oportunidade de ouro para os testar no jogo da Taça. Mas é apenas uma formalidade: todos sabemos que ele não aproveitará um único. Quantos juniores lançou Jesualdo na equipa principal nestes mais de três anos? E de quantos jovens que pareciam à beira de se tornarem em certezas já se desfez, mandando-os rodar para outras equipas e deixando a treinadores alheios a tarefa de os tentar transformar em jogadores de categoria? Com Jesualdo tudo é sempre prevísivel: são os mesmos de sempre, uma espécie de clube fechado, onde, em cada ano, não entram mais do que um ou dois dos onze reforços que Pinto da Costa todos os anos, infalívelmente, lhe fornece. É fácil, facílimo, adivinhar as equipas de Jesualdo Ferreira: são os onze óbvios de sempre e, se algum se magoa, avança o Mariano; se se magoam dois, avança também o Tomás Costa; se se magoam três, avança por fim o Guarin. Conclusão: como há sempre alguém castigado ou lesionado, o Mariano, para desespero meu, está sempre em campo, porque ele nunca se magoa. (Mas o Mariano tem a sorte dos inocentes: depois de mais uma desastrada exibição, culminada com expulsão contra o Apoel, lá estava ele, outra vez, no onze incial contra a Académica. Dei-me ao trabalho de anotar escrupulosamente tudo o que fez. E eis o que fez: tocou na bola pela primeira vez aos 16'20'' (!), depois de ter entrado em jogo com a atitude de quem estava num garden-party. Daí até ao minuto 65, limitou-se a receber e atrasar bolas, a ensaiar algumas fintas falhadas e a conseguir uma boa jogada de envolvimento pela direita que terminou com um cruzamento para a bancada do lado oposto. Mas, ao minuto 65, ao meter uma bola de cabeça para dentro da área, viu esta acabar directa dentro da baliza, sem saber como; e, três minutos volvidos, cruxou rasteiro e direito a um adversário, que falhou o corte e permitiu o golo de Farias. Daí até final, voltou a nada mais fazer, mas foi quanto bastou para que se dissesse que «Mariano resolveu o jogo»). E sexta-feira, contra o Belenenses, lá estará outra vez.

Oh, sim, Lisandro faz muito falta e Lucho ainda mais! Belluschi, tem bons pés mas que não chegam aos calcanhares de Lucho, e Falcão é um excelente ponta-de--lança clássico, mas não um dinamitador de toda a frente de ataque, como Lisandro foi. E basta que Belluschi e Varela estejam lesionados e Meireles em sub-rendimento, para que não haja nem médios capazes de abrirem linhas de passe e de ruptura para a frente, nem extremos capazes de flanquearem jogo (Jesualdo deitou fora uma meia-dúzia deles, nos últimos anos). Se o génio de Hulk não está em dia de sair do frasco e o jeito de Falcão está sumido, acontecem estatítiscas como a de o F.C.Porto, ao fim da primeira parte no Dragão, ter três remates à baliza da Académica, contra seis dos estudantes – que só queriam jogar para o 0-0…

2 E acontece ainda ( a verdade é para ser dita) que o Benfica está a jogar um grande futebol, que dá gosto ver. Não é apenas a impressionante média de 3,5 golos por jogo, ou a cadência de jogo ofensivo do quarteto sul-americano do ataque (Di Maria, Aimar, Saviola, Cardozo). É também uma coisa que há muito, muito tempo, não se via ao Benfica: o prazer de jogar, o respeito pelo público, a vontade de fazer cada vez mais e melhor e a sensação de que ali está a nascer uma verdadeira equipa e não apenas um lote de jogadores momentâneamente inspirados. Confesso que estava longe de esperar tanto do Benfica de Jorge Jesus. Não sei se isto é para durar e se continuará assim quando chegarem os jogos a doer – já no próximo fim-de-semana, em Braga. Mas, para já e por enquanto, caramba, que diferença para o Benfica dos últimos anos, que tanto reclamava e apregoava e tão pouco jogava!

3 A notícia de que Nuno Ribeiro, o vencedor oficial da última Volta a Portugal em Bicicleta, se transformou afinal no quinto vencedor a perder o título por posterior análise positiva de doping, já não consegue surpreender, infelizmente, ninguém. Desde há largos anos que o ciclismo se vem suicidando alegremente, por responsabilidade de corredores, directores desportivos e uns bandidos que usam o título de médicos. Mas também não venham depois com a hipocrisia de lançarem as culpas todas para cima dos médicos: quando um ciclista português, para correr a Volta a Portugal, recorre aos serviços de um médico colombiano, está tudo sub-entendido.

Por mim, há muito que desisti de me interessar pelo ciclismo e de seguir as provas. Pelo menos, desde que o nosso ídolo Joaquim Agostinho (apanhado três ou quarto vezes em controlos positivos) teve esta afirmação imortal, numa entrevista dada aqui mesmo: «Eu nunca tomei doping. Mas também que ninguém imagine que se pode subir o Alpe d'Huez só com bife grelhado e Eau d'Evian!». Fiquei esclarecido.

in abola.pt

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Crónica de Miguel Sousa Tavares: "Pesadelo Azul"

NORTADA

Por Miguel Sousa Tvares

PESADELO AZUL

LEIO sempre com atenção o que Fernando Guerra aqui escreve – e ele escreve bem e pensa bem. Mas, terça-feira passada, creio que ele derrapou e cometeu o erro clássico que, a meu ver, sempre cometem os que, de fora, escrevem sobre Pinto da Costa: ficarem-se pelas aparências, pelos sinais exteriores de qualquer coisa mais funda e que não querem ou não alcançam entender. Eu, que julgo ser insuspeito de alinhar junto dos «que o seguem até de olhos fechados», como escreveu Fernando Guerra, fico sempre admirado por constatar que, após mais de vinte anos de liderança destacada no futebol português, o «fenómeno Pinto da Costa» (porque se trata mesmo de um fenómeno), continue a não ser decifrado por analistas, adversários e rivais.

Confesso que não segui com atenção as tais declarações que o presidente do FC Porto terá feito algures e que levaram Fernando Guerra a classificá-las como «resquício da pequenez que sempre caracterizou a sua política de conflitualidade, avessa à serenidade, à sensatez e à clareza» e decerto motivadas por um «pesadelo vermelho» que esta época estará a perseguir o líder azul. Que eu tenha visto, apenas registei umas declarações, no tom de ironia de que tanto gosta, agradecendo ao Benfica a contratação de Falcao. Se é a isso a que se referia Fernando Guerra, não me parece que justifique tamanho alarido. Basta recordar que o presidente do Benfica, esse sim, gastou os últimos três anos a visitar casas do Benfica pelo país inteiro e em todas elas tinha sempre um discurso de escárnio e ódio contra o FC Porto – com o qual visava desviar as atenções dos sucessivos falhanços desportivos da sua gestão (é, aliás, sintomático que esta época, em que o Benfica desatou enfim a vencer e a jogar futebol, Luís Filipe Vieira se tenha remetido a um silêncio inabitual).

Fernando Guerra diz que «Pinto da Costa não autorizou que o FC Porto crescesse quanto podia, transformando-o de um grande clube de implantação regional num outro de dimensão verdadeiramente nacional». Extraordinária afirmação esta! Que todos os factos, todos os números e toda a realidade desmentem, ano após ano! É verdade que Pinto da Costa sempre viveu amarrado a um discurso de cariz regional e regionalista, que lhe serviu no início para aglutinar todas as gentes portistas e fazer do FC Porto o grande clube do norte do país, símbolo perfeito do desafio do resto do país à hegemonia de Lisboa – no futebol, como no resto. Mas, ou porque tenha mudado de visão quando percebeu a dimensão imensa que o clube foi adquirindo, ou porque a criatura escapou ao criador, o facto é que isso hoje está longe de ser verdade e chamar ao FC Porto um clube regional sem dimensão nacional não cabe na cabeça de ninguém. O FC Porto é, neste momento, tetracampeão de futebol, depois de ter sido pentacampeão há pouco tempo. Conquista regularmente títulos nacionais em todas as modalidades profissionais (um ano houve em que chegou a acumular o título nacional nas cinco modalidades profissionais); foi, nos últimos três anos, o clube com mais assistências no estádio e tem hoje adeptos e seguidores de norte a sul, ilhas e emigração. Se isto não é um clube de dimensão nacional, o que será tal coisa?

Mas, nos últimos vinte anos, o FC Porto fez mais, bem mais do que isso: transformou-se no único clube português de dimensão internacional, duas vezes campeão europeu e campeão do mundo, segundo clube com mais presenças na Champions, fundador do G-14, onde sediavam os maiores da Europa, conhecido no mundo inteiro e com os seus principais jogadores cobiçados todos os anos pelos potentados europeus. Atendendo à dimensão crítica do nosso futebol, o que o FC Porto conseguiu é um verdadeiro «case study»: não conheço nenhuma empresa portuguesa que tenha adquirido uma dimensão além-fronteiras comparável à do FC Porto. Que outra empresa portuguesa já foi considerada a melhor da Europa ou a melhor do mundo no seu ramo de negócio? Que outra levou o nome de Portugal aos confins do planeta, como o FC Porto o fez e faz?

Não ver isto, insistir em que tudo foi conseguido pela «pequenez» ou «conflitualidade» (ou por batota, como diz o disco rachado dos rivais vencidos) ou é cegueira em adiantado estado ou é má-fé. Não querer perceber que um êxito continuado só acontece a quem é melhor no planeamento, na organização, no profissionalismo e na motivação, a quem tem como filosofia de vida um grau de exigência e de competitividade acima dos demais, é uma característica bem portuguesa. O sucesso que se destaca é sempre muito mal visto pelo comum dos portugueses e a reacção habitual não é a de tentar perceber as razões do sucesso e imitá-las, mas sim tentar destruí-lo, insinuando razões obscuras para o triunfo. Desde Alfarrobeira que essa é a nossa história. E a razão do nosso atraso sem remédio.

Muito na linha dos adversários portistas, Fernando Guerra acha que tudo foi obra de um homem só e profetiza tranquilamente que tudo se há-de desmoronar, no dia em que Pinto da Costa passar à reforma. Pois, quem viver, verá. Mas se espera, como escreveu, que o resultado das últimas autárquicas (ou das anteriores) na cidade do Porto já é um prenúncio seguro do fim iminente de Pinto da Costa e da hegemonia nacional dos portistas no futebol, o melhor é esperar sentado, porque de novo não percebeu. Não deixa, aliás, de ser eloquente que, enquanto que os cidadãos do Porto distinguem bem o voto municipal do voto clubístico, sejam os analistas a proceder entusiasticamente a essa confusão. Segundo eles, se Rui Rio, inimigo confesso do FC Porto, ganha as eleições no Porto, é porque o clube está a perder adeptos na sua própria cidade. Do mesmo modo que quando os sportinguistas Jorge Sampaio e Pedro Santana Lopes ganharam a Câmara de Lisboa, isso só podia significar que o Benfica estava a perder adeptos na capital…É certo que eles não hostilizaram o Benfica, como Rui Rio, numa atitude de arrogância gratuita e ridícula, resolveu fazer com o FC Porto. E se também é certo que Rui Rio tem vencido as eleições apesar da sua hostilidade declarada ao maior clube e maior símbolo da cidade, também o FC Porto tem vivido muito bem com essa hostilidade: tem ganho títulos nacionais e internacionais e a única consequência é que agora não os festeja frente aos Paços do Concelho, conforme era tradição.

Enfim, para acabar e em abono da verdade histórica, é preciso dizer que não é verdade que o clube (isto é, Pinto da Costa), ao vencer a Liga dos Campeões, «em lugar de festejar com a exuberância justificada… tenha optado por destapar desavenças internas com o objectivo de desvalorizar o trabalho do treinador, José Mourinho, o qual, no regresso da Alemanha, abandonou o aeroporto pela porta do lado, por forma a evitar encontros indesejáveis com a facção mais descontrolada da obediente claque». Não é verdade, simplesmente. Eu estava lá e vi - no estádio, no avião, no aeroporto. Não havia ninguém, do presidente ao mais simples adepto, que quisesse desvalorizar o trabalho de Mourinho e que não quisesse a sua continuação: foi ele que, legitimamente aliás, quis voar outros voos. E foi ele quem optou por não festejar exuberantemente o título europeu – nem no estádio, nem no avião, nem depois, no Dragão. Conforme é mais do que sabido, Mourinho teve um problema de natureza pessoal com parte da claque portista e foi por isso que escolheu sair por uma porta lateral e desaparecer dos festejos. Não discuto se tinha ou não razão para proceder assim: limito-te a corrigir a versão de Fernando Guerra porque ela não é verdadeira e não serve de exemplo à sua tese.

In abola.pt

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Destinatário: Maitê Proença Gallo


Após ter realizado uma peça supostamente jornalistico-lúdica sobre os costumes e locais de Portugal, a actriz Maitê Proença nada mais fez que ridicularizar tanto o povo português, assim como a sua história, os seus costume e os seus antepassados. Como prova deste facto apresentamos a dita peça através do link abaixo publicado.

http://www.youtube.com/watch?v=QnrVZkKOOt0

Exigimos então um pedido claro de desculpas, quer seja por escrito, oral, ou video da actriz ao povo português.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Furto de Jipe de Familiar‏

"Olá ontem em Guimarães furtaram o nosso jipe, durante o jogo da selecção.
o jipe é um mitsubishi - pagero verde tropa com os frisos pintados de preto. a matricula é 56-70-BD.
quem o encontrar ou o vir em qualquer lado agradecemos que nos diga é urgente e muito importante, o desespero e o desalento começam a ficar insuportáveis
Obrigada do fundo o coração hoje para nós amanhã para vocês.
os contactos são:
Vera: 917794673
Nelson : 914048092

em anexo vai a foto do jipe.

reencaminha para os teus amigos ficaremos eternamente gratos."

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Crónica de Miguel Sousa Tavares: "O Suave Milagre"

NORTADA

Por Miguel Sousa Tavares

O SUAVE MILAGRE

1 Na verdade, não foi apenas um, mas sim três suaves milagres que coincidiram no passado sábado para subitamente dissiparem o nevoeiro que envolvia o caminho da Selecção e abrir uma estrada de luz que, agora sim, conduz a direito até à África do Sul, no ano que vem.

Primeiro, foi a vitória da Dinamarca sobre a Suécia, alcançada a 11 minutos do final, colocando logo Portugal ao alcance do terceiro lugar no grupo; depois, foi a própria vitória da Selecção sobre a Hungria, apenas confirmada no último quarto-de-hora e fazendo-nos subir mais um degrau, para o segundo lugar, e, pela primeira vez, ficarmos em posição de qualificação; enfim e igualmente importante, a quebra da invencibilidade da Inglaterra em Kiev, permitindo à Ucrânia ultrapassar a Croácia e, simultaneamente, catapultando-nos para o primeiro grupo do play-off: aquele onde estão os cabeças-de-série, que irão disputar um lugar no Mundial com os mais fracos dos segundos classificados. Uma conjugação de circunstâncias notável, na qual o menor mérito acabou por ser o nosso.

A Selecção entrou no relvado da Luz sabendo já da derrota da Suécia, com 50.000 pessoas nas bancadas, os jogadores aplaudidos e o seleccionador assobiado. Aparentemente, a opinião pública não tinha dúvidas: a equipa, os jogadores, justificam amplamente o Mundial, o problema é o seleccionador, que não sabe aproveitar a belíssima mão-de-obra que tem à disposição. No final do jogo, com a vitória na mão e a qualificação à vista, a opinião mantinha-se. Por exemplo: a grande exibição de Pedro Mendes exemplificava a excelência dos jogadores que temos; a sua convocação só agora demonstra como o seleccionador anda distraído. Bom, distraído devo andar eu, porque não vi ninguém, em lado algum, em momento algum, que se tivesse lembrado de sugerir a convocação de Pedro Mendes…

O que eu vi, isso sim, foi mais uma exibição falhada desta Selecção dita de luxo, em que todos os jogadores, um por um e com raras excepções, jogam sempre pior na Selecção do que nos respectivos clubes. Contra a modestíssima equipa da Hungria — ataque inexistente, meio campo banal e defesa com muitos jogadores mas fraca qualidade — chegámos ao golo através de uma fífia do guarda-redes e dos centrais, no primeiro remate que fizemos à baliza e um dos raros de toda a primeira parte. Tivemos uns bons dez minutos no início da segunda parte e, quando já nos preparávamos para sofrer até final segurando aquele tangencial golo, surgiu o passe de morte de Bruno Alves e o golo feliz de Liedson, que permitiram enfim um imenso suspiro de alívio do Minho a Joanesburgo.

Mas quem jogou bem, ali, quem mostrou estar ao nível das ambições de um Mundial? Pedro Mendes, primeiro que todos — a grande surpresa e o pilar da equipa; Simão, e apenas ou sobretudo porque esteve de pé-quente na finalização; e os dois centrais, Ricardo e Bruno, impecáveis a defender, excelentes a atacar. Nada mais. Eduardo ia entregando o ouro ao bandido, num jogo em que quase nada teve que fazer, quando saiu em falso e permitiu um cabeceamento à trave da baliza abandonada; os laterais foram um desastre; Liedson e Meireles apagados; Deco simplesmente desastrado e Ronaldo, mesmo levando em conta a lesão e o pouco tempo que esteve em campo, seguia para mais uma exibição falhada ao serviço da Selecção. E este panorama tem-se repetido de jogo para jogo, com a curiosa excepção do jogo inaugural contra a Dinamarca, em que tão bem jogámos e tão mal perdemos. Mas, daí para cá, a Selecção de Carlos Queiroz nunca deu mostras em campo de ter o valor e a capacidade suficientes para lutar pelo seu destino, em lugar de esperar que as coisas acontecessem por si mesmas. Assim, fica difícil mandar as culpas para cima de um seleccionador que, ao contrário de Scolari, junta uma equipa que reúne o consenso geral e espera sempre que eles joguem ao menos qualquer coisa de semelhante àquilo que estamos habituados a vê-los jogar pelos seus clubes. A única crítica que eu consigo fazer a Queiroz é a de ele não ter, quando tal seria recomendável, a coragem de prescindir de alguns imprescindíveis que chegam ali e só desiludem: se Ronaldo ou Deco não estão em forma ou manifestamente estão a atrapalhar a fluidez do jogo, pois que os tire ou os deixe de fora! Será que o mundo acabava?

Enfim, os milagres sempre existem e todos confiamos que amanhã em Guimarães, contra Malta, não haja nenhuma brincadeira do tipo-Albânia. Pelo contrário, seria bem bom que a Selecção fizesse um jogo cheio, capaz de reacordar um país que já estava semi-descrente e ganhar aí o ânimo suficiente para ultrapassar o play-off que se seguirá e assinar a folha de presenças na África do Sul. Não basta apregoar ao mundo que somos óptimos: é preciso demonstrá-lo, de quando em vez.

2 A lesão de Cristiano Ronaldo ao serviço da Selecção portuguesa tem todos os ingredientes para deixar os responsáveis do Real Madrid à beira de um ataque de raiva. É que ele já veio lesionado, não tendo disputado o último jogo pela sua equipa, devido à lesão. E os 27 minutos que esteve em campo contra a Hungria pioraram a sua situação: agora vai estar parado um mês, pelo menos, falhando seis jogos do Real, entre os quais os dois importantes confrontos com o Milan para a Liga dos Campeões. E Ronaldo custou ao Real 96 milhões de euros e ganha milhão e meio por mês… Mesmo com o seguro de que os madrilenos dispõem e accionaram e com a modesta ajuda do seguro da FPF, esta é a situação clássica que os clubes tanto temem, quando «emprestam» os seus «activos», como agora se diz, às Selecções. Situação parecida viveu Cristian Rodriguéz, ao serviço do Uruguai, esta semana. Sem jogar pelo FC Porto há um mês, ausente dos últimos quatro jogos do clube, mesmo assim foi convocado por Oscár Tabarez. A diferença é que não chegou a entrar em campo contra a Bolívia e tudo o indica que também ficará de fora no decisivo confronto em Montevideo contra a Argentina de Diego Maradona. Mas acaba por fazer uma viagem intercontinental inútil e por interromper o tratamento no departamento médico do FC Porto, com manifesto prejuízo para o clube que, neste caso, nem sequer pode accionar seguro algum.

Com o que os clubes investem hoje em jogadores e com a fortuna que lhes pagam, um dia este problema irá ter de ser encarado a sério e a bem ou a mal. Sobretudo, porque cada vez são mais as competições inventadas pelas Federações e os jogos particulares onde exibem as «suas» vedetas mundiais. As Federações usam e exibem e os clubes pagam. Em nome de um «dever patriótico» que, aliás, cada vez é mais difícil de justificar, quando se olha para a composição «nacional» de algumas Selecções — Portugal incluído.

3 E, falando ainda de Selecções: sintomático do panorama do nosso futebol foi a constituição da equipa portuguesa que defrontou a Hungria: dois jogadores do FC Porto, um do Sporting (e naturalizado português) e nenhum do Benfica (acabaria por entrar, já com o jogo decidido, Nuno Gomes, cuja reforma da Selecção só foi adiada devido à reforma de Pauleta e ao total deserto de pontas-de-lança, que levou até à invenção de Liedson como português). Mas o Benfica, que há uns anos atrás Vale e Azevedo jurava que teria rapidamente «a espinha dorsal da Selecção», o Benfica que, em pleno Estádio da Luz, não tinha um único jogador no onze inicial da camisola das quinas, tinha, no mesmo dia e à distância de um continente, dois titulares a jogar pela Selecção do Brasil e outros dois pela Selecção da Argentina… O clube mais português da Selecção acaba por ser assim o… Chelsea, de Londres, que forneceu três jogadores titulares contra a Hungria: Ricardo Carvalho, Bosingwa e Deco.

In abola.pt

sábado, 10 de outubro de 2009

Marge Simpson posa (E é a capa!) para a 'Playboy Novembro 09'


Matriarca da família Simpson na capa da 'Playboy' de Novembro.

A edição de Novembro da revista Playboy norte-americana terá na capa Marge Simpson, uma das principais personagens da série de animação Os Simpsons.

A publicação vai para as bancas já este mês, sendo que irá conter três páginas com a matriarca da família Simpson em várias poses sensuais.

Esta não é a primeira vez que esta personagem de animação é capa de uma revista masculina, já que, em Abril de 2004, a mulher do problemático Homer Simpson foi capa da revista Maxim.

Os Simpsons são a série norte-americana de maior longevidade, sendo exibida há 20 anos. Em Portugal é transmitida na RTP2 e na Fox.


Fonte: DN TV & MEDIA Online

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Zon lança acesso à Net a 1 Gbps

Em comunicado, a Zon lembra que apenas no Japão e na Coreia existem serviços de telecomunicações com velocidades de 1 Gbps.

O novo pacote da Zon Fibra vai ser comercializado sob a lógica de triple play. O que significa que contém serviço de TV (110 canais e ainda alta definição, videoclube e controlo de emissão), telefone fixo (chamadas ilimitadas para Portugal e 20 países) e o já referido acesso à Net com largura de banda máxima de 1 Gbps (inclui 100 MB de tráfego de banda larga móvel).

O novo serviço tem uma mensalidade de 249,90 euros e exige o pagamento de 99 euros para instalação e activação de equipamentos.

Para quem aderir ao serviço até ao final do ano a instalação do serviço é gratuita. A velocidade de 1 Gbps deve ser solicitada no site da Zon .

A Zon não refere em que locais do Pais já está disponível o serviço de 1 Gbps.

Na fibra óptica, a Zon dispõe ainda de modalidades de 50 Mbps, 100 Mbps e 200 Mbps.

FOnte: exameinformatica

Carta de carro dá direito a conduzir mota de 125 cc

Entrou ontem em vigor uma alteração à lei que vai permitir a quem tiver carta de condução de ligeiros e mais de 25 anos ficar habilitado a conduzir uma mota até 125 cc e um limite de 11 kW, que equivale a cerca de 15 cavalos de potência. Não precisa de tirar nenhuma licença nem fazer exame. Pode, simplesmente, pegar na mota e andar, saiba ou não conduzi-la.

Até o momento, quem tinha carta de ligeiros emitida até 31 de Março de 1998 já poderia conduzir, sem quaisquer outras exigências, ciclomotores ou motociclos até 50 cc.

Para quem tenha menos de 25 anos e carta de condução de ligeiros tem de cumprir um procedimento que é fazer o exame prático. Fica dispensado de exame teórico e de aulas.

Recorde-se que durante algum tempo, a carta de ciclomotores era tiradas nas câmaras municpais, mas passou, também já há anos, a ser feita nas escolas de condição, onde, aliás, continua.

Quanto à nova alteração, que entrou em vigor, e, de certa forma, ainda está a ser digerida pelas escolas de condução, ouvimos da parte de uma delas que poderá não vir ajudar muito o negócio. Segundo Duarte Rodrigues, instrututor e colaborador na Escola de Condução Tolerância Zero, tenderá a desviar pessoas que eventualmente estivessem a pensar evoluir dos 50 cc para os 125 cc.

Podem agora simplesmente tirar a carta de condução de ligeiros e ficar habilitados a conduzir a mota. Isto claro se reunirem o tal requisito de terem mais de 25 anos ou que sejam titulares de habilitação legal válida para a condução de ciclomotores.

A presente alteração está escrita na Lei n.º 78/2009, de 13 de Agosto, que procede à oitava alteração ao Código da Estrada, permitindo o averbamento da habilitação legal para a condução de veículos da categoria A1 à carta de condução que habilita legalmente para a condução de veículos da categoria B.

Fonte: jornal da madeira