quinta-feira, 30 de julho de 2009

Cabovisao estreia Net a 120 Mbps

Viseu e Beja são os primeiros concelhos a receber este serviço da Cabovisão. A empresa ENAME de Viseu é a primeira empresa a ter estas velocidades.

A Cabovisão utiliza a tecnologia DOCSIS 3.0 para conseguir oferecer estas velocidades. A Viseu e Beja, no interior, juntam-se Corroios, Moita, Alcochete, Sesimbra e Palmela, escreva a empresa em comunicado.

O acesso à Internet vai estar incluído em ofertas triple play com duas variantes: uma de 60 Mbps e outra de 120 Mbps. Ambas têm televisão de alta definição, 100 canais, gravação digital e chamadas telefónicas ilimitadas para a rede fixa nacional. O upload é de 3 e 6 Mb, respectivamente.

Estes serviços estão disponíveis na segunda metade do mês com mensalidades de 65,65 euros (120 Mb) ou 57,65 (60 Mb).

Fonte: exameinformatica

terça-feira, 28 de julho de 2009

Crónica de Miguel Sousa Tavares (28-07-2009)

NORTADA

Por Miguel Sousa Tavares

NEGÓCIOS ESTRANHOS

Alguma coisa está
podre quando um clube

GRAÇA ROSENDO vem da escola do jornalismo de investigação do extinto «Independente» (o bom, porque também houve o mau), o que quer dizer que não é propriamente uma menina recém-chegada ao jornalismo, disposta a escrever qualquer coisa que o director lhe diga que faz vender jornais. Assim, a peça que ela escreveu no penúltimo número do «Sol», sobre as dívidas do Benfica à Euroárea decorrentes da construção do centro de treinos do Seixal, é história que merece ser analisada mais de perto. Aliás, o artigo que logo se seguiu sobre o assunto, aqui, na «Bola», e a reacção do porta-voz da Luz, demonstraram bem que o tema gera bastante desconforto.

Desde logo, salta à vista o facto de, no conjunto de uma dívida cujo total chega aos 24,5 milhões de euros, o Benfica ter já falhado a primeira prestação, de apenas 2,5 milhões, titulada por uma letra de que é avalista. E se falhou o pagamento desses 2,5 milhões, como honrará, em Setembro, o pagamento dessa quantia mais os 22 milhões que então se vencem? A segunda coisa que não pode deixar de preocupar alguns benfiquistas é pensar que esses 24,5 milhões representam o dobro daquilo que efectivamente era devido, mas que a falta de cumprimento contratual por parte do clube fez accionar a cláusula penal do contrato — a qual previa exactamente a duplicação do montante em dívida. E também deve dar que pensar que esses 24,5 milhões representem exactamente aquilo que o clube já gastou em contratações para a próxima época e representem também o total do orçamento do futebol para a época agora iniciada — e de onde tal dívida não consta orçamentada.

Mas isso são preocupações dos sócios benfiquistas, se as quiserem ter. E a verdade é que os sócios benfiquistas, que votaram maciçamente em Luís Filipe Viera há poucas semanas, ouviram-no dizer na campanha eleitoral que não lhe falassem do défice, se queriam ter uma equipa de futebol competitiva. E há poucos dias, os sócios benfiquistas desertaram também maciçamente a Assembleia Geral onde as contas e o orçamento do próximo ano foram aprovados. A mim, as dívidas do Benfica não me interessam nem me ocupam — excepto se, como também se pode inferir da notícia de o «Sol», elas vierem a ser cobertas, no todo ou em parte, pela Caixa Geral de Depósitos, porque aí já são os dinheiros públicos que entram em cena e julgaria inaceitável que o banco do Estado andasse a financiar um clube que, em lugar de pagar dívidas, compra jogadores. Mas, tirando essa situação, o que me preocupa, e tem ocupado aqui bastas vezes, são as contas e as compras do FC Porto.

Porém, se venho a este tema, é porque há, na peça da Graça Rosendo, uma parte que me fez disparar uma campainha de alarme. Como é que a direcção da SAD do Benfica, presidida então, como agora, por Vieira, se propôs pagar à Euroárea os custos da compra do terreno e construção do centro do Seixal? Em dinheiro, em partilha de receitas, em direitos de exploração? Não: propôs-se pagar em forma de tráfico de influências políticas. É isso mesmo que se infere do contrato assinado entre ambas as partes. O Benfica propôs à Euroárea cumprir a sua parte do contrato obtendo da CML a autorização para mais 1 800 metros quadrados de construção a favor da Euroárea na urbanização dos terrenos da Luz, e obter da CM Seixal idêntica licença para ampliação em 30 000 metros quadrados da urbanização na Quinta da Trindade, no Seixal, de que esta empresa é proprietária.

Ou seja: o Benfica propôs-se servir de intermediário da Euroárea e junto das edilidades de Lisboa e do Seixal, a favor dos interesses da empresa. E se o fez, e se a Euroárea o aceitou, é logicamente porque a empresa concluiu que, por si só, não conseguiria convencer as autarquias a reverem e revogarem os planos municipais já aprovados. A Euroárea reconheceu não ter força de influência política para o conseguir; mas reconheceu também que o Benfica a tinha. E foi com este pressuposto que assinaram o contrato. Estamos perante um chocante caso de tráfico de influências, feito por um clube de futebol a favor de uma empresa privada e nos interesses de ambos. A força da «marca Benfica», como costumam dizer, é de tal ordem, que a direcção presidida por Luís Filipe Viera não hesita em assinar contratos onde se compromete a obter de autarquias regimes de excepção a favor de terceiros!

Em tempos, e perante o silêncio geral, expus aqui detalhadamente o que foram os extraordinários contratos de favor celebrados entre Benfica e Sporting, por um lado, e a CML, então presidida por Santana Lopes, por outro, e que permitiram a construção dos novos Estádios da Luz e Alvalade XXI. Já lá vão cinco anos e recordo apenas que, entre várias facilidades de construção excepcionais e outras alcavalas, a CML (eternamente arruinada) deu, literalmente dado e em «cash», 15 milhões de euros a cada clube. O contrato era de tal forma impressionante que a última cláusula estabelecia (ó santa inocência!) que nos próximos dez anos nenhum dos dois clubes teria mais o que quer que fosse da CML. O Sporting conseguiu recentemente que um tribunal arbitral, aceite pela CML, lhe outorgasse mais uns direitos de construção extra em terrenos tão próximos do estádio que basta olhar para a sua localização para perceber o regime de favor e excepção de que beneficiou. E o Benfica, pelos vistos, ainda se reserva o direito de obter o mesmo, directamente a favor de terceiro. E pensar que, depois do grande regabofe entre câmaras e clubes a pretexto do Euro-2004, o único «escândalo» que ocupou a imprensa e o Ministério Público foi a permuta de terrenos entre o FC Porto e a CMP! Ao menos o FC Porto, quando se abalançou à construção do Estádio do Dragão, era proprietário de 17 hectares de terrenos na zona, livres e disponíveis. Quantos tinham Benfica e Sporting?

VOLTANDO ao contrato entre Benfica e Euroárea, o que parece ter complicado a posição contratual do Benfica é que, por um lado, a CM Seixal ainda não outorgou a tempo o alvará a favor da Euroárea que o Benfica se comprometeu a obter, e a CM Lisboa levou a expansão da área de construção da Luz a votação camarária e o projecto não passou. Houve uma votação que terminou empatada 5-5 e o presidente e benfiquista António Costa fez uma prévia declaração prescindindo do seu voto de qualidade. O Benfica já juntou o inevitável parecer jurídico, sustentando que o presidente, quando vota, tem sempre voto de qualidade (e devo dizer que, juridicamente, também acho o mesmo). Mas, no mínimo, o que António Costa deveria ter feito era abster-se na votação, ou, melhor e mais normal, ter recusado liminarmente o projecto porque cidade alguma pode ser governada com decisões de excepção a favor de clubes de futebol que vivem eternamente acima dos meios normais de que dispõem. Chama-se a isso fomentar a concorrência desleal e chama-se a isso dispor de coisa pública em benefício de interesses particulares.

Depois não venham dizer que o futebol é um mundo à parte. Alguma coisa está podre quando um clube assina contratos em que se compromete a obter junto das autarquias autorizações de construção a favor de terceiros.

in abola.pt

Rumor: PS3 Slim vai começar a ser fabricada


Dois sites de notícias orientais anunciaram que a Sony atribuiu o fabrico de uma nova Playstation 3, mais compacta, a duas empresas de Taiwan.

Os rumores que apontam para uma nova PS3 mais fina não são novos, mas ganharam um novo fôlego com as notícias publicadas pelos sites Joystiq Japan e Engadget Chinese. A Joystiq.com cita os dois sites referidos e adiciona ainda uma terceira fonte, o site chinês UDN.com, segundo a qual a produção foi dividida pelas empresas Foxconn e Pegatron.

As páginas web mencionadas até publicam uma imagem supostamente autêntica da futura caixa da nova consola da Sony, onde é visível uma alusão à capacidade do disco, 120 GB.

Se as notícias se confirmarem, a PS3 Slim pode chegar ao mercado antes do final deste Verão, o que representa uma grande antecipação relativamente às datas anteriormente mencionadas pelos sites da especialidade.

Ainda a este respeito, a PCWorld refere que a Sony tem registado patentes que indicam o desenvolvimento de um novo emulador por software, que permitirá à PS3 correr jogos PS2 sem qualquer hardware extra. Recorde-se que a primeira geração da PS3 tinha chips dedicados para correr jogos PS2, enquanto a versão de 60 GB tinha apenas suporte parcial (parte da emulação é por hardware e parte é por software). A PS3 actual, de 80 GB, não tem qualquer sistema de emulação.

Ainda não é claro que o emulador, a existir, seja compatível com as actuais PS3 ou seja apenas disponibilizado numa nova versão da consola.

Fonte: exameinformatica

segunda-feira, 27 de julho de 2009

sábado, 25 de julho de 2009

Sony quer criar um telemóvel que também dê para jogar


O que acontece quando se cruza uma PSP com um telemóvel Sony Ericsson? A resposta já começou a ser trabalhada pela Sony com vista à criação de um telemóvel que também dê para jogar.
O diário japonês Nikkei noticia hoje que a Sony já arregimentou uma equipa de investigação para o desenvolvimento de um dispositivo que consiga fazer “marcação cerrada” ao iPhone da Apple – o que, basicamente, significa que o futuro dispositivo terá de ter funcionalidades multimédia, acesso à Net, telefone e suporte para jogos.

Por enquanto, não se conhece a data em que o novo dispositivo deverá ser lançado no mercado, mas sabe-se que a Sony quer tirar partido das funcionalidades da PlayStation Portable (PSP) e dos telemóveis Sony Ericsson.

Resta saber se o resultado será mais próximo do de uma consola com funcionalidades de telefone, ou do de um telefone que cabe no bolso, mas mantém os níveis mínimos de jogabilidade.

Fonte: exameinformatica

terça-feira, 21 de julho de 2009

Crónica de Miguel Sousa Tavares (21-07-2009)

NORTADA

Por Miguel Sousa Tavares

QUE FAZER COM 70 MILHÕES?

QUE deve a SAD do FC Porto fazer com os incríveis 70 milhões de euros facturados em quinze dias de vendas e que fazem do clube o segundo maior vendedor da época a nível planetário, depois de ter sido o primeiro na época anterior?
Há três respostas possíveis para esta pergunta. Resposta n.º 1: abater o passivo. Resposta n.º 2. abater o passivo. E resposta n.º 3: abater o passivo. Só assim se garante que para o ano não vai ser preciso vender outra vez os melhores, perpetuando um círculo vicioso, de fazer e desfazer a equipa, sem fim à vista.

A capacidade vendedora do FC Porto tornou-se, de facto, um case study e devido a vários factores conjugados: primeiro que tudo, o trabalho de observação de jogadores emergentes em mercados como o argentino, onde os profissionais têm mostrado uma notável facilidade em se adaptarem ao futebol e às equipas europeias. É verdade também que há muitas compras aí feitas que se revelaram inúteis e que, às vezes até, se tornam difíceis de entender — digamos que por cada um bom jogador comprado, têm aparecido dois que se demonstra serem um fiasco, mas também é verdade que, se se podia falhar menos (ou comprar menos), também não se pode acertar sempre. Segundo factor de valorização extraordinária dos activos do FC Porto tem sido, a meu ver, o excelente trabalho desenvolvido por alguns técnicos — de que os melhores exemplos foram, sem dúvida, Mourinho e Jesualdo Ferreira. Isso, mais a cultura de vitória e o espírito de equipa, que são uma tradição do FC Porto, faz com que o comum dos adeptos já tenha interiorizado o facto de ali todos os jogadores se valorizarem mais do que nos rivais: até parece por vezes que, no Dragão, até um cepo se consegue transformar num bom jogador. E quem lá chega sabe isso, porque o historial dos últimos anos mostra que o FC Porto é uma plataforma única para que os bons jogadores cheguem ao Olimpo do futebol europeu e mundial — essa dúzia de clubes capazes de gastarem tranquilamente 20 ou 30 milhões num «passe». Quer dizer que eles entendem bem que, uma vez chegados ao Porto, vale a pena trabalhar no duro e investir no clube, se quiserem subir ao topo da mais alta montanha. Até porque — e esse é o terceiro factor de projecção — o FC Porto está cronicamente na montra da Champions. Nem Benfica nem Sporting podem oferecer tantas perspectivas de valorização a um jogador como o FC Porto oferece. Vir parar ao FC Porto é acertar na sorte grande; vir parar a Benfica e Sporting é apenas uma aposta na terminação. É por isso que, mais uma vez, por exemplo, o Benfica não consegue vender ninguém (nem sequer o sempre anunciado como cobiçadíssimo Luisão). Luís Filipe Viera irá dizer, como costuma, que preservou todos os «activos», mas a verdade é que os preservou de cobiça nenhuma — e bem que lhe deveria dar jeito desfazer-se de alguns «activos»!

Eu imagino quanto os responsáveis pelas contas das SAD de Benfica e Sporting se devem roer de inveja e espanto quando vêem notícias como a da venda de Cissokho por 15 milhões, depois de ter sido comprado por três, seis meses antes. Mas, para que isso fosse possível, foi necessário, primeiro, tê-lo descoberto — e estava ali mesmo à mão; depois, ter um treinador capaz de potenciar rapidamente o seu crescimento como jogador, e, finalmente estar na Champions e tê-lo a jogar contra colossos como o Manchester United. O resto faz o mercado, e o grande mercado, aquele que interessa, nunca se engana com os grandes jogadores, raramente compra gato por lebre (é por isso que ninguém quer os titulares do Benfica da época passada, como ninguém quer também os suplentes do FC Porto, cujo nível não se comparava com o dos titulares).

Facto é que o FC Porto comprou barato este ano e vendeu muito e muito bem. Se Bruno Alves sair também, a SAD portista atingirá a quantia astronómica de 100 milhões de euros facturados numa só época a vender jogadores — mais do que o Manchester United, que, neste momento, lidera o ranking de facturação graças aos impensáveis 94 milhões que o Real pagou por Cristiano Ronaldo. Esta semana, as coisas mudaram um pouco em relação a Bruno Alves: o FC Porto deixou de ter qualquer necessidade de o vender e Pinto da Costa tem oportunidade de cumprir a promessa pública de só o deixar sair pelo valor da cláusula de rescisão. Todavia, e mesmo sem esses 30 milhões a juntar aos 70 já facturados, o essencial mantém-se: são demasiados lucros extraordinários de exercício para poderem simplesmente desaparecer em dois ou três anos de gestão ruinosa. Ou eles servem para abater ao défice instalado ou jamais o défice será domado, porque nem todos os anos são dourados. E o défice das SAD é igual ao défice das contas públicas do Estado: algum terá de ser pago e com juros.

ENTRETANTO, prosseguem os jogos de preparação e, como gritou triunfalmente a imprensa, Jorge Jesus já ganhou o primeiro título ao serviço do Benfica: o Torneio do Guadiana — aquele para o qual o FC Porto, judiciosamente, nunca é convidado, não fosse estragar a festa ao Benfica. Não vi a «final» entre o Benfica e o Olhanense, mas rezam as crónicas que a vitória encarnada, arrancada a ferros no último minuto, foi até bastante injusta. Também não vi o Sporting perder com o Feyenoord na apresentação aos sócios, mas rezam as crónicas que a derrota foi apenas uma parte desagradável da desagradável prestação leonina. E também não vi o FC Porto despachar o Mónaco com os mesmos inesquecíveis 3-0 da final de Gelsenkirchen, mas contam que a primeira parte dos portistas chegou a ser brilhante, mesmo sem a equipa completa com os que se presume venham a ser os titulares habituais. Ou seja, parece que (e até Nuno Gomes o diz) vira o disco e toca o mesmo: o FC Porto continua a ser o grande favorito a dominar a nova época que aí vem, a nível interno.

Considerando, enquanto adepto do futebol, que mais um «penta» portista poderia ser altamente deprimente para o clima competitivo português, estou quase ao ponto de condescender e trocar, este ano, uma grande prestação europeia pelo título nacional, deixando mais confortados os adeptos verdes ou encarnados. A verdade é que tanto domínio também já vem cansando um pouco (embora eu, como qualquer adepto e qualquer portista, na hora da verdade, só queira mais e mais). Mas, por exemplo, tanto alarido, sempre habitual, com a nova época, quando ainda nem se esfumaram para nós as lembranças e alegrias da época que terminou, deixa-me um sabor a coisa forçada, prematura e até injusta. Só nos deixam saborear as vitórias tão recentes um simples mês? Já nos querem convencer que o «campeonato do defeso» — como sempre, ganho pelo Benfica, sem oposição — é mais actual do que tudo o que nós ganhámos há um simples mês atrás?

in abola.pt

segunda-feira, 20 de julho de 2009

sábado, 18 de julho de 2009

Vídeo 'inocenta' Obama, mas compromete ainda mais Sarkozy

Um vídeo da ABC News, colocado no YouTube, 'inocenta' Barack Obama de ter olhado de forma pouco discreta para uma jovem brasileira... já Sarkozy não pode dizer o mesmo. As imagens falam por si.



Já dizia o velho ditado: "Nem tudo o que parece é". Na sexta-feira divulgaram uma fotografia que comprometia Obama e Sarkozy, por estarem a olhar indiscretamente para uma jovem de 16 anos.

No entanto, um filme da ABC News comprova que não é verdade... No momento em que a foto foi tirada Barack Obama estava a olhar para o chão à espera de ajudar uma outra jovem a descer o degrau, para esta se posicionar ao seu lado. Já o presidente francês olhou... e voltou a olhar para a brasileira Mayara. Ora, veja!

Fonte: Visao

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Espaço Compra e Venda


Vende-se a famosa máquina de cápsulas de café e CHÁ da delta por apenas 90€.
Nova, embalada na caixa.




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Vende-se Comando Xbox 360 Preto wireless por apenas 25€.
Novo e embalado.






Para comprares, comenta neste artigo.
Se quiseres publicitares algo para venderes ou que andas à procura, comenta também aqui.

Podem também contactar para o seguinte e-mail: overdadeiroportugal@hotmail.com

terça-feira, 14 de julho de 2009

Crónica do Miguel Sousa Tavares (14/07/09)

Os exércitos em formação

TODA a gente fala e escreve — e com razão — sobre as dificuldades que Jesualdo Ferreira vai ter para reconstruir uma outra equipa, depois da SAD do FC Porto o ter aliviado de Lucho e de Lisandro e, muito provavelmente, também de Cissokho e Bruno Alves — que apenas esperam uma proposta concreta para terem guia de marcha. É curioso constatar como, apesar de todas as acções de espionagem ao longo do ano, dos «olheiros» contratados, dos relatórios que se diz receberem regularmente, acabam por ser as actuações dos jogadores nos grandes jogos que despertam a atenção dos treinadores dos clubes de topo e determinam as movimentações do mercado de Verão. Cissokho é disso um bom exemplo: dois desempenhos de categoria frente ao Man. United, nos quartos-de-final da Champions foram o suficiente para fazer disparar a sua cotação do meio milhão de euros que o FC Porto pagou por ele em Janeiro, para os 15 milhões que o Milan quase pagou ou os 12 milhões que se diz que o Lyon oferece. Hulk (provavelmente o activo mais valioso do FC Porto) é o exemplo oposto: duas actuações apagadas nesses jogos e o mercado ignorou-o… por enquanto.
Agora, a curiosidade está, pois, em saber como vai Jesualdo Ferreira ultrapassar o desmantelamento do eixo central da sua equipa: o que vale a defesa azul sem Bruno Alves? O que vale o meio-campo sem Lucho? O que vale o ataque sem Lisandro? É verdade que o FC Porto, nos últimos anos, tem conseguido ultrapassar sucessivos golpes idênticos na estrutura da equipa e isso deve-se exactamente a Jesualdo Ferreira. Mas também é verdade que, desde a conquista da Champions, em 2004, nunca mais o FC Porto voltou a reunir um onze capaz de chegar perto dessa conquista.

Já aqui escrevi muito sobre isso, sobre a dificuldade de entender uma politica de contratações e vendas que todas as épocas mexe profundamente com a estrutura da equipa, fazendo com que o FC Porto seja habitualmente dos maiores vendedores do planeta — em valores encaixados — e dos maiores compradores — em número de jogadores contratados e sob contrato. Todos os anos se entregam alguns dedos da mão para receber em troca anéis — a maioria dos quais, de pechisbeque.

Por uma vez, estou de acordo com o que Ricardo Araújo Pereira aqui escreveu: como é que, tendo facturado mais de 260 milhões de euros em vendas desde que foi campeão europeu, a SAD do FC Porto conseguiu aumentar o défice? Como é que, tendo facturado 40 milhões em vendas na época passada, tendo chegado aos quartos-de-final da Champions, tendo registado o recorde de receitas de assistência no campeonato, conseguiu, do ano passado para este, fazer crescer o défice em mais onze milhões?

A resposta é só uma: as contratações a granel e a folha de pagamentos de um plantel com 70 (!) profissionais. As contratações de jogadores que certamente nunca ninguém viu jogar antes, como o Bénitez, ou de jogadores que valem muito pouco mas que já foram do Benfica ou consta que são pretendidos pelo Benfica — uma longa lista de «barretes» enfiados, desde o Iuran, o Kulkov e o Jankauskas, até ao Hélder Postiga, recomprado ao Tottenham por que constou que o Benfica o queria ir buscar. Espero bem que a próxima bravata falhada não seja o tão anunciado Falcao. Espero que, sendo esse o motivo principal da compra deste, desculpem, desconhecido colombiano, desta vez, ao menos, o valor dele o justifique. Como sucedeu nos inesquecíveis casos do Jardel (que devemos a Gaspar Ramos) ou do Deco (que devemos a Luís Filipe Vieira) — bem-hajam eternamente.

Entretanto, a situação é esta, por enquanto: Jesualdo tem um excesso de laterais (seis); tem cinco centrais, mas, se Bruno Alves sair, fica apenas com um de garantias dadas — Rolando; tem, com a saída de Lucho, um acrescido défice de médios de ataque, reduzido que está a Raul Meireles, porque não é com Tomás Costa e Guarín que lá vai e Belluschi é uma incógnita por desvendar; e, no ataque, tem apenas Orlando Sá para fazer esquecer Lisandro ou a hipótese de puxar Hulk para o meio, que não parece a mais indicada para tirar o melhor proveito das suas características.

AQUELE que, segundo o presidente do Benfica, é reconhecido por todos como o melhor treinador português da actualidade, estreou-se no comando dos encarnados com um empate frente à modesta equipa do Sion. É verdade que o primeiro jogo da época não quer dizer nada ou quase nada e que, como ele disse, usando um argumento habitual, os outros tinham a preparação mais adiantada. O resultado, de facto, conta pouco, até porque faltaram os internacionais, em especial Ramirez, aparentemente a melhor contratação do Benfica. Relevante não foi, pois, o empate frente aos suíços, mas as declarações de Jorge Jesus, após o jogo. Disse ele que vai ser muito difícil «travar este Benfica». Porquê, é que não entendi: por que razão uma equipa que, mesmo com todas as desculpas e atenuantes, tinha acabado de ser travada pelo Sion, há-de ser muito difícil de travar… por um FC Porto, por exemplo?

Eis uma declaração muito forte e «ambiciosa», como os adeptos tanto gostam. Junte-se a ela a descrição do jornalista de que «Jesus é um espectáculo dentro do espectáculo», tendo chegado a correr metade da linha lateral para ir protestar uma decisão do juiz-de-linha; junte-se a afirmação do presidente benfiquista de que estamos em presença do melhor treinador português, e temos aí a gerar um caldinho de cultura mesmo à maneira para incendiar bancadas e semear de guerras verbais o campeonato que aí vem. Talvez convenha (ou não convenha…) refrear os ânimos: Jorge Jesus é um treinador promissor, mas provas concludentes dadas e vitórias alcançadas, é coisa que ainda não consta do seu curriculum. Apesar da boa campanha europeia do Braga na Taça UEFA, o 5.º lugar final no campeonato é pior do que Jesualdo lá havia feito e, olhando para a equipa que o Braga tinha no ano passado, a mim parece-me mais uma derrota do que uma vitória. Mas devo estar enganado.

TAL como um leitor aqui escreveu, eu também estou a torcer por Lance Armstrong neste Tour de France. Tenho aquela deformação profissional, e incorrigível já, de ex-advogado, de entender que, quando se faz uma acusação ou se levanta uma suspeita e não se consegue prová-la, ou se desiste e pede desculpa ao acusado ou, quando se continua a insistir, entra-se no domínio da calúnia. Foi isso que os franceses fizeram com Lance Armstrong, o homem que mais vezes (sete) ganhou o mítico Tour e mais fez pela sua divulgação recente à escala planetária. Nestes tempos em que o ciclismo foi praticamente liquidado pelo uso generalizado do doping, os franceses tudo tentaram e em vão para o envolverem a ele também nesses esquemas. Não o conseguiram, mas não desistiram da calúnia, em surdina. E é nesse ambiente hostil, ainda a recuperar de uma fractura da clavícula e aos 36 anos de idade, que Lance Amstrong regressou, por amor ao ciclismo e para lavar a honra própria, no terreno de batalha mais indicado para tal.

A nós, portistas, a história da persistência deste homem soa familiar. Também ao FC Porto quiseram tirar o brilho das suas vitórias, através de um bem montado esquema para inventar «jogadas de bastidores» que pudessem explicar e manchar tão insuportável superioridade desportiva. O tribunal tudo julgou sem razão e sem fundamento, mas isso, claro, não convenceu nem calou os caluniadores. Agarram-se às decisões do Conselho de Disciplina da Liga de Clubes, tomadas à revelia de qualquer contraditório ou regra de justiça comummente aceite, pretendendo fazer valê-las contra decisões todas unânimes de tribunais comuns, onde a clubite não entra e os juízes não são nomeados por uma maioria circunstancial de clubes.

Fonte: abola

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Jovem distrai Obama e Sarkozy durante Cimeira do G8 (VÍDEO)

O Presidente norte-americano e o seu homólogo francês protagonizaram, na quinta-feira, uma cena caricata, que foi captada pelas máquinas dos fotógrafos. Obama e Sarkozy não se coibiram de olhar para uma jovem brasileira de 16 anos, que integra os 'Júniores 8'.



Para além dos encontros do G8 e do G5, L'Aquila está também a acolher o encontro de jovens de potências emergentes e dos países mais industrializados do mundo... os chamados "Júnior 8".

Na quinta-feira, os representantes de cada delegação juntaram-se aos líderes dos seus países e tiraram uma foto. Durante esse encontro, houve uma jovem brasileira que sobressaiu, pelo menos aos olhos de Obama e Sarkozy.

Mayara Alvez, de 16 anos, é uma activista social que passou e encantou os dois presidentes. Como uma imagem vale mais que mil palavras...

Fonte: visao

sábado, 11 de julho de 2009

Como melhorar o sinal da tua rede Wireless



Se tens um router wireless e não o achas grande coisa, não precisas de comprar um novo.
Basta fazeres o que se encontra neste vídeo!

Se tiveres menos de 16 anos, não bebas a cerveja... Dá ao teu pai!

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Federer: O Rei dos Courts



No curto espaço de um mês, Roger Federer transformou-se, indiscutivelmente, no maior tenista de todos os tempos. Após o primeiro título em Roland Garros, eis o sexto em Wimbledon. Uma rara dobradinha, que eleva para um recorde de 15 o número de títulos do Grand Slam do suíço, demarcando-se de Pete Sampras, o norte-americano que ontem fez questão de assistir a uma final que o seu compatriota Andy Roddick perdeu no "photo finish".

Numa maratona com a duração de 4h16, Federer ganhou a Roddick, em cinco sets: 5-7, 7-6 (8/6), 7-6 (7/5), 3-6 e... 16-14! Para além do título e do melhor registo de sempre em etapas do Grand Slam, o helvético ganhou ao texano pela 19ª vez em 21 encontros, embolsou 940 mil euros e garantiu o regresso ao primeiro lugar do ranking ATP, interrompendo o reinado de 46 semanas do espanhol Rafael Nadal.

Numa final tão marcada pela importância do golpe de serviço, Federer assinou meia centena de ases e conquistou 89 por cento dos pontos após colocar o primeiro saque. Mas se estes dois dados são extremamente relevantes, importa sublinhar que num encontro decidido em pequenos detalhes, o factor psicológico revelou-se determinante. Sem ter sofrido qualquer break até ao seis igual da quinta partida, Roddick ficou, a partir dessa altura, e atendendo à inexistência de tiebreak, debaixo de forte pressão. O americano passou sempre a servir depois do suíço e em nove ocasiões estava proibido de ceder o serviço para se manter na discussão do título.

O momento fatal aconteceu no 30º jogo desse quinto set: no único break a seu favor ao longo de todo o encontro - e ainda por cima num match point - Federer foi de uma precisão cirúrgica.

Faltou, por momentos, a Roddick a mesma estrelinha de campeão que acompanhou Federer. Esse poderá ser um dos consolos do ex-número um mundial, que dá claramente a entender estar pronto a lutar pelos lugares cimeiros, numa altura em que continuará atrás de Federer, Nadal, Murray, Djokovic e Del Potro na hierarquia mundial.

Este regresso às grandes finais de Roddick acontece precisamente um ano depois de ter ponderado encerrar a carreira. Tal não aconteceu por culpa de Brooklyn Decker, a namorada na altura e a sua mulher desde Abril. Ela fê-lo acreditar ser possível voltar a ter sucesso e ele comprometeu-se a trabalhar no duro. O ténis agradece o regresso à ribalta de um jogador de apenas 26 anos.

Final no jardim das celebridades

A épica final entre Federer e Roddick chamou ao court central do All England and Croquet Club uma legião de celebridades. Em particular, claro, gente do mundo do ténis, como Rod Laver, Björn Borg, Ilie Nastase, Manolo Santana, John McEnroe, Boris Becker ou Pete Sampras. Na zona dos vestiários, Laver, Borg e Sampras deixaram-se fotografar com Federer e respectivo troféu. Um quarteto que, em conjunto, soma 51 títulos do Grand Slam! Mas nas tribunas estiveram mais famosos. Do futebol, Alex Ferguson e Michael Ballack; do cinema, Woody Allen e Russell Crowe. Presentes ainda o piloto David Coulthard e o antigo secretário de Estado dos EUA Henry Kissinger. Cumprida a 123ª edição, Wimbledon é cada vez mais o palco da fama.

Fonte: o jogo

terça-feira, 7 de julho de 2009

Crónica de Miguel Sousa Tavares (07-07-2009)

NORTADA

Por Miguel Sousa Tavares

ADEUS LUCHO, ADEUS BRUNO, ADEUS LISANDRO

1 Antes do trivial, um registo para o excepcional: Roger Federer. Aquele que é talvez o maior tenista de todos os tempos (para mim, ou ele ou McEnroe), chegou ao sexto título conquistado em Wimbledon e que foi o mais difícil e o mais dramático de todos, num daqueles jogos para a eternidade que só um desporto tão fabuloso como o ténis pode proporcionar. Federer fez história, domingo passado, ao tornar-se o tenista com mais vitórias de Grand Slam de sempre chegando às quinze e assim batendo o record de Pete Sampras. Curioso é que ele, tal como Sampras, não ficará para a história por ter um serviço demolidor, como Pat Cash, ou uma direita impiedosa, como Lendl, ou a inesquecível esquerda de Mc Enroe ou o inabalável jogo do fundo do court do «Iceborg». Não, o que Federer tem é um ténis sem pontos fracos, que fez dele o número um do mundo, sem ser o número um em nenhuma das pancadas ou das variantes do jogo. Por isso, o seu jogo, além de brilhante, é perfeito de elegância e quem quiser aprender a jogar ténis a sério, pode começar por observar Federer, porque ele é um verdadeiro livro de instruções da perfeição neste desporto: não foge às esquerdas, não tem medo da rede, não tem um serviço vulnerável.

Depois de ter vencido Rolland Garros — o título de Grand Slam que sempre lhe escapara, Federer aproveitou bem agora a ausência de Nadal em Wimbledon para recuperar o título inglês que o espanhol lhe havia roubado no ano passado. É verdade que anteontem tanto podia ter ganho ele como Rodnick e a taça ficaria bem entregue a cada um deles. Mas foi melhor assim, porque o suíço bem merecia este record batido — ele, que, além do mais, é um cavalheiro dentro e fora do court. Nisso, o ténis ainda continua a marcar a diferença para os outros desportos, graças, sobretudo, ao «espírito de Wimbledon», que continua a resistir a modas e a estilos duvidosos: ali todos têm de equipar de branco, ninguém pode ser anti-desportivo ou grosseiro com os árbitros e adversários e não há lá tatuagens nem penteados exotéricos, porque é no campo e pelos seus dotes de atletas que os artistas se revelam — e apenas aí.

O ténis a este nível faz o futebol — mesmo o futebol ao mais alto nível — parecer um circo de vedetas de ocasião.

2 Mas vamos lá ao futebol, essa fatalidade. Por cá, está-se ainda na fase de compras e vendas — aquela que mais interessa aos dirigentes e mais agrada a alguns adeptos. E, como sempre, o campeão desta fase é o Benfica. De há dois anos para cá, ninguém compra, em quantidade e em despesa, como o Benfica. E como, simultaneamente, não vende (porque não quer, dizem eles; porque ninguém os quer, digo eu), a SAD benfiquista vai ficando cada vez mais vermelha e, ou as novas estrelas anunciadas conseguem este ano provar o que os seus antecessores recentes não provaram e começam a amortizar o investimento feito, ou as coisas não tardarão a passar de vermelhas a negras. A aposta em Saviola faz lembrar a do ano anterior em Aimar: jogadores que já tiveram nome e que por isso são pagos caro e com elevadíssimos ordenados, mas que há vários anos não passam do estatuto de suplentes de luxo em Espanha. Ninguém sabe se conseguem regressar aos bons velhos tempos ou se apenas querem gerir tranquilamente o final das suas carreiras em Lisboa. Já Ramires está mais ao nível das expectativas criadas com Di María: dois jovens com estatuto de Selecção, em quem se depositam enormes esperanças de crescimento com a transferência para a Europa. Di María está longe ainda de ter cumprido as esperanças criadas, mas Ramires, com lugar quase cativo na Selecção brasileira, parece mais sólido.

Ambição já se viu que não lhe falta: falta-lhe só contenção para não aparecer logo a dizer que espera vir para o Benfica em trânsito para um «grande» da Europa. Noutros tempos, de grandeza real e não apregoada, o jovem Ramires, se calhar, já tinha perdido o livre trânsito para o Estádio da Luz, à conta desse desabafo íntimo.

3 No FC Porto, é mais do mesmo: saem dois ou três dos melhores, entram nove ou dez cujo valor se ignora e que tanto podem ser um sucesso como um fiasco, destinado a alimentar a interminável legião de supra-numerários que a SAD azul-e-branca sustenta por esse mundo fora. Saíu Lucho, por 17 milhões — depois de se ter jurado que não sairia por menos de trinta. Tal como Quaresma, no ano passado: só saía por 40 milhões menos um euro, e acabou por sair pelos mesmos 17 e com a «oferta» envenenada do Pélé, que se transformou, como era de prever, em mais um supra-numerário para sustentar.

Lucho não precisava de sair: tinha contrato por mais três anos, estava bem pago, gostava do clube e era o capitão. É verdade que foi ganhar bem mais e toda a gente gosta de ganhar mais. Mais ai dos clubes se continuam a deixar sair jogadores que lhes interessam só porque eles recebem uma proposta melhor e ficam «contrariados», coitadinhos. Para que servirão então os contratos — só para proteger os jogadores que ninguém cobiça e não se querem ir embora, por nada deste mundo, como o Adriano?

Não, não foi por isso que Lucho se foi embora. Foi-se embora porque a SAD o queria vender. Porque, como já expliquei bastas vezes, a SAD quer vender dois ou três dos melhores todos os anos porque a gestão do clube é sempre deficitária e só se equilibra vendendo. E é deficitária porque é preciso sustentar um exército de alguns 70 jogadores, quando o normal seria metade disso. E assim se fecha este círculo vicioso: para pagar aos jogadores que não jogam é preciso vender os que mais jogam.

A questão que se coloca é esta: porque razão, quando vende grandes jogadores, a SAD não se limita a encaixar o dinheiro e a amortizar a dívida e, pelo contrário, vai logo comprar dois ou três por cada um que vende, assim aumentando todos os anos o rol de pagamentos e o crónico défice? Pois, essa é a grande questão, que qualquer auditor de contas ou conselho fiscal tinha obrigação de controlar: basta ir ver a quem são pagas comissões nas compras e que interesse tem o clube em ter jogadores emprestados por todos os lados. Por exemplo: se, depois de vender o Pepe, o Quaresma e o Bosingwa no ano passado, a SAD não tivesse comprado nenhum jogador e, pelo contrário, tivesse ido aproveitar alguns com quem tem contrato e a quem paga e não aproveita (o Ibson é o caso mais notável e incompreensível), este ano não seria preciso vender jogador algum…

Falhada a venda fantástica de Cissokho, logo temi pela sorte de Lucho, Lisandro ou Hulk. Porque o Bruno Alves, esse, está só à espera que se materialize alguma das muitas cobiças já reveladas e, à primeira oferta firme, marcha logo. Mas só a venda do Bruno Alves não chega, depois de falhado o Cissokho. E como o Lucho acabou vendido quase ao mesmo preço que o Cissokho (!), também essa venda é curta para o muito que há a amortizar e o muito que é preciso para gastar com aquela vaga habitual de sul-americanos, de preferência argentinos: os Farías, Guárins, Tomáz Costa, Mariano, Bénitez, etc. Eis, pois, a minha aposta: foi o Lucho e seguem-se o Bruno Alves e o Lisandro. E, quanto mais tarde forem, pior será, porque o desespero vai fazer baixar o preço de venda, como sucedeu com o Quaresma, no ano passado.

Enfim, o triste cenário habitual. Eu até já tenho medo de comprar os jornais da manhã, nesta altura da época! Não digo que o FC Porto, como Benfica e Sporting, não precise de vender, de vez em quando, ou não deva vender, quando o negócio é demasiado irresistível. Mas não era preciso vender todos os anos dois ou três dos melhores. Bastava que a gestão fosse mais transparente e que conseguisse também, de quando em vez, vender um dos outros, daqueles que só servem para receber o ordenado ao fim do mês.

In abola.pt

Nokia inicia comercialização de N97 em Portugal (vídeo HD)



Com ecrã táctil de 3,5 polegadas, teclado QWERTY e preço de cerca de 700 euros, o N97 foi lançado hoje pela Nokia em Portugal.
O novo terminal representa um reforço da Nokia no que toca a terminais móveis com acesso à Net.

Um comunicado da fabricante finlandesa, lembra que o N97 dispõe de widgets que permitem actualizar informação diversa em movimento, bem como ligações directas para os portais sociais Facebook e Hi5 ou agências noticiosas como a Associated Press, a Bloomberg e a Reuters.

O N97 é o primeiro smartphone a dispor de origem um acesso à loja virtual de conteúdos e aplicações Ovi Store. Dispõe ainda de um acesso à loja de música Nokia Music Store.

Está equipado com 32 GB, que podem ser expandidos até um máximo de 48 GB, através da aquisição de cartões de memória microSD.

Tem uma câmara de 5 MP que permite fazer vídeos a 30 fotogramas por segundo.

Descubra mais sobre o N97 na Exame Informática 169 , que está actualmente nas bancas.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

sexta-feira, 3 de julho de 2009

«Bombas» da BMW já têm preços para Portugal



A marca alemã anunciou os preços e equipamentos para as «desejadas» versões M das gamas X5 e X6.

As versões mais «explosivas» do X5 e X6 estão, ambas, equipadas com o novo motor V8 Biturbo de 4,4 litros, capaz de desenvolver uma potência máxima de 555 cavalos (mais 48 cavalos face ao aclamados V10 que equipa M5 e M6) às 6000 rpm e uns impressionantes 680 Nm de binário máximo entre as 1500 e as 5650 rpm.

Associados a uma transmissão automática «M Sport-Automatic» de seis velocidades, tanto o X6 M como o X5 M aceleram dos 0 aos 100 km/h em apenas 4,7 segundos.

As novas propostas da divisão «M» da BMW contam de série, entre outros, com suspensão traseira pneumática auto-nivelante, suspensão M com sistema «Adaptive Drive», alarme, bancos dianteiros eléctricos e aquecidos, faróis Bi-Xenon e climatização automática dual-zone.

A versão BMW X5 M tem um preço anunciado de 157 mil euros, enquanto o X6 M será proposto a partir de 161 mil euros.

Além dos X5M e X6M, a marca alemã divulgou também os detalhes da nova versão de acesso ao X3, o X3 xDrive18d. Equipado com o motor turbodiesel de 2 litros com 143 cavalos, o novo motor de acesso à gama X3 estará disponível com o nível de equipamento base e tem um preço anunciado de 48.450 euros.

Fonte: autoportal