terça-feira, 30 de dezembro de 2008
Vídeos que deviam ser apagados do YouTube - O Filho do Recluso
Há por aí quem diga que as vozes são más. Mas onde uns vêm falta de jeito para as cantorías, eu vejo sentimento. E isso é inegável ao ouvir esta música... há aqui sentimento! A forma como o Júlio Miguel grita (e grita é mesmo a palavra adequada), em jeito de fadista, o drama vivido pelo pai, e, invariavelmente, dele também, é capaz de emocionar os corações mais fortes. Portanto, toda a atenção a esta letra e por via das dúvidas, tenham um pacotinho de lenços à mão...não vá o diabo tecê-las.
sábado, 27 de dezembro de 2008
"Só surpreende a pistola desta vez ser de plástico"
Uma arma apontada por um aluno a uma professora durante uma aula de Psicologia na Escola Secundária do Cerco, no Porto, só surpreende quem não vive lá. Para os moradores, surpresa é o facto de o revólver ser de plástico.
Véspera das férias de Natal, última aula do primeiro período, estabelecimento de ensino problemático num não menos problemático bairro na zona oriental do Porto, momento de auto-avaliação. A turma do 11º ano pede notas positivas à professora de Psicologia. Os rapazes cercam a docente na secretária, vasculham o seu computador portátil, mexem-lhe no cabelo louro e, por fim, um encena um número de pugilato e outro aponta-lhe uma arma. Nada disto é realmente a sério - nem sequer a arma, que é de plástico. Estão todos a brincar, numa descontracção permitida pela própria professora e pelo cheiro a férias. Até ao momento em que a dita professora deixa de achar piada: abandona a sala e ameaça marcar falta disciplinar colectiva.
O episódio, que o JN tornou público ontem, só é conhecido porque à semelhança do que aconteceu há nove meses na Escola Carolina Michaelis, também no Porto, há sempre alguém apetrechado com um telemóvel e pronto para filmar tudo primeiro e colocar na internet depois.
O poder que as imagens têm de chocar os mais incautos, não chegam para escandalizar os moradores do bairro, mesmo aqueles que têm filhos a frequentar aquela escola. Não porque desvalorizem o episódio, mas, como explica Mário Cardoso, porque estão "demasiado habituados a ouvir histórias destas, quase todos os dias, mas com pistolas verdadeiras. E com navalhas e facas e cadeiras e vasos. Tudo serve para agredir professores e funcionários".
Diogo, o filho de 13 anos, confirma: "Se mostrares medo é pior. Por isso, entendo que os professores nunca façam queixa. Fazem como eu: afastam-se". O pai aprecia a precaução do filho, mas confessa que só "sossega quando ele chega a casa". E acrescenta: "A arma até pode ser de brincar, mas este comportamento numa sala de aula não pode ser considerado uma brincadeira. Mando o meu filho para a escola para ser bem comportado; não para fazer isso".
É justamente esse receio de contaminação, agravado pelo medo de ver alguém fazer mal à filha de seis anos, que leva uma mãe do Cerco (não quis dar o nome, tal é o receio) a colocar a criança na escola do Lagarteiro. "Fica mais longe de casa e a miúda até tem que dormir em casa da avó. Às vezes, quando saio do trabalho e chego lá para lhe dar um beijo, já é meia-noite. Mas qual era a minha alternativa?", pergunta. "Metê-la aqui no Cerco, onde já vi um porteiro e uma professora a irem de ambulância para o hospital depois de terem sido espancados por alunos?" Para a mulher, que não deixa sequer a filha passear no bairro, "brincar com uma arma não é brincadeira nenhuma." E culpa os pais por isso: "São os primeiros a ir à escola bater nos professores. Quem não tem educação, não a pode dar, não é?" Daí a sua única surpresa: "A única coisa que me surpreende é que o revólver, desta vez, seja de plástico".
Fonte: Jornal de Notícias
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Conheça 12 aldrabices de Natal mais usadas pelos hackers
Um estudo da McAfee identificou as 12 armadilhas mais frequentes na Internet e acaba de dar a conhecê-los num comunicado. Tudo a bem de um comércio electrónico seguro, lembra a companhia de segurança electrónica.
Eis as 12 maiores ciberameaças:
Phishing por caridade: Todos os anos, há Organizações Não Governamentais (ONG) que lançam novas campanha de recolha de fundos. Tenha atenção – algumas são verdadeiras, mas muitas também são falsas (tendo por base entidades que não existem ou copiando nomes que já existem). Em vez de clicar no link proposto por um qualquer e-mail opte por visitar um dos ditos sites digitando manualmente o endereço.
As mensagens alegadamente enviadas por bancos: Nunca se esqueça que nenhum banco pede dados pessoais por e-mail. Por muito parecidas que sejam com as originais, todas as mensagens que solicitam dados pessoais bancários devem ser consideradas como “piratas”. E não vale a pena tentar perceber como sabem do seu nome e da ligação ao banco X ou Y – afinal, eles sabem o seu endereço de e-mail. Tudo o resto é uma questão de sorte.
Cartões de Natal: Toda a gente manda cartões de natal para o e-mail, mas poucos insistem numa visita a um determinado link com vários erros ortográficos à mistura. Já sabe – cartões de Natal só dos amigos que conhece.
Facturas Falsas: Como toda a gente anda às compras, há quem resolva antecipar-se e envie logo uma factura de um qualquer produto e/ou serviço. Os (as) mais ingénuos (as) podem julgar que se trata da entrega do presente que a(o) namorada(o) encomendou, mas na verdade, é só um pirata que quer obter os números pessoais de acesso à conta bancária. Ou melhor, em vez de dar um presente, o cibercriminoso está a tratar do seu próprio presente.
Amigos há muitos!: Esqueça aquelas amizades antigas que costumam chegar com o advento natalício – muitas têm, para não variar, links que direccionam o leitor para uma alegada rede social, mas apenas servem para descarregar ficheiros maliciosos, que permitem tomar conta da máquina. Já sabe: apague as mensagens dos velhos amigos que, na verdade, não conhece – sim, mesmo que digam ter um colecção de fotos inéditas da festa de final de curso no dormitório feminino.
Não há prendas (nem software) grátis: Já sabemos que adora screensavers, ecrãs, músicas e toques com motivos natalícios, mas tenha cuidado – boa parte do que encontra num motor de busca, apenas serve para disseminar códigos maliciosos. Tenha em conta a análise do site efectuada pelo seu “anti-vírus”
Piratas dos ares: Tenha cuidado com as redes sem fios públicas: estes pontos de acesso podem ser usados por piratas para levar a cabo uma intrusão. A criação de falsos pontos de acesso no protocolo Wi-Fi é outro must dos piratas de hoje.
Seja criativo com a password: Continua a usar o nome da sua namorada como senha? Das duas uma: ou muda de namorada ou muda de password – o importante é que mude regularmente de senha e aplique variáveis conforme o site ou o portal. E isto porque a utilização de uma única password facilita em muito a vida dos cibercriminosos.
Cuidado com os leilões: Com o Natal aumenta a oferta e a procura nos leilões virtuais. A McAfee lembra que também as tentativas de burla aumentam nestes espaços.
Mensagens electrónicas com o Natal por tema: Bom, se já não acredita no Pai Natal, porque insiste em abrir e-mails e ficheiros enviados por desconhecidos?
Roubo de identidade: Verifique os níveis de segurança dos sites onde faz compras. Pode ser que estes endereços não tenham más intenções, mas é importante saber se as respectivas bases de dados e sistemas de transacções não estão vulneráveis a ataques de piratas.
Roubo de Portátil: para muitos burlões é mais fácil roubar um portátil do que programar um código malicioso. Certifique-se de que o seu portátil tem sistemas de protecção para os casos mais tristes.
Fonte: Revista ExameInformatica
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
O Chato ("Vai mas é trabalhar") vai ao shopping para tirar uma foto com o Pai Natal...
Parte 2:
Parte 3: