segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Experiências de quase-morte: o que há do outro lado?


O que acontece quando morremos? Esta será, talvez, a maior dúvida que assola os seres os humanos quase desde que nascem até ao final da sua vida. Uma equipa de cientistas ingleses da Universidade de Southampton decidiu iniciar, por esta razão, uma investigação internacional sobre o fenómeno conhecido como experiência de quase-morte.

Um túnel de luz, o seu próprio corpo, pessoas à sua volta. Estes são alguns dos elementos descritos por pessoas que dizem ter passado por uma experiência de saída do seu próprio corpo durante momentos em que estiverem perto, muito perto, da morte. A similitude destes relatos levou a ciência a interessar-se por eles. Agora, durante três anos, hospitais do Reino Unido e dos EUA, vão levar a cabo a maior investigação deste género.

Os pacientes que vão ser acompanhados serão aqueles que forem vítimas de paragens cardíacas. Na tentativa de comprovar se os seus relatos, quando existirem, correspondem a experiências reais e não a simples produtos da sua imaginação irão ser colocadas coberturas sobre as camas nas salas de ressuscitação, com imagens que só podem ser vistas de cima.

Se depois das experiências, as pessoas conseguirem descrever o que viram, os cientistas terão material para repensar o que se sabe sobre os seres humanos e sobre a sua morte.

Consciência como uma «entidade separada»?

«Se pudermos demonstrar que a consciência continua depois de o cérebro desligar isso abrirá a possibilidade de que a consciência seja uma entidade separada», disse, citado pela BBC, Sam Parnia, que está a liderar este projecto, que envolve 1500 pacientes.

«Será improvável encontrar muitos casos em que isto aconteça, mas temos que ter uma mente aberta», acrescentou o investigador, que considera que a ciência ainda não explorou de forma adequada as chamadas experiências próximas da morte.

Sam Parnia explicou ainda que, «ao contrário da percepção popular, a morte não é um momento específico». «É um processo que começa quando o coração deixa de bater, os pulmões deixam de funcionar e cérebro cessa o seu funcionamento», disse, frisando que durante uma paragem cardíaca verifica-se estes três critérios, o que explica que o estudo incida sobre este tipo de doentes.

Na página da Universidade de Southampton na Internet é explicado que «um número recente de estudos levados a cabo por investigadores independentes demonstraram que 10 a 20 por cento das pessoas que passaram por paragens cardíacas e mortes clínica relataram de forma lúcida, processos mentais bem estruturados, raciocínio, memórias e, algumas vezes, descrições detalhadas de eventos durante o seu encontro com a morte».

Já passaste por uma experiência de quase-morte? Deixa aqui o teu comentário e lê aqui: http://bibleprobe.com/nde.htm algumas experiências...

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