terça-feira, 31 de março de 2009

Frederico Gil sem complexos faz tremer Nadal

O tenista português Frederico Gil encerrou ontem a memorável passagem pelo Masters 1000 de Miami, ao ser batido, por 7-5 e 6-2, pelo melhor tenista da actualidade. Numa hora e 35 minutos, o português e 74º do ranking mundial colocou várias vezes seriamente em causa o largo favoritismo de Rafael Nadal.

O espanhol, de 22 anos, chegou, inclusive, a mostrar--se desconfortável com a eficácia do jogo de Gil e teve de recorrer às suas melhores armas, bem como ao conhecido poder mental, para seguir em frente. Foi obrigado a recorrer ao seu espírito guerreiro e a suar muito.

Depois de ter estado a comandar por 5-4, 30/15 (serviço Nadal), Gil, de 24 anos, ficou a dois pontos da conquista do primeiro set. Seria um prémio extra numa actuação presenciada por mais de dez mil espectadores, incluindo a cantora Shakira que, no final, e na zona reservada aos jogadores, fez questão de ir cumprimentar Nadal.

Concluída a presença num torneio em que ganhou quatro encontros – dois no qualifying e os restantes no quadro principal – e embolsou 21 300 dólares (16 000 euros), o tenista de Sintra já não virá a Portugal antes do ATP World Tour de Casablanca (Marrocos), na próxima semana. O jogador viaja hoje para Itália, de modo a juntar-se a Rui Machado e a outro técnico do Clube Escola de Ténis de Oeiras (CETO), André Ferreira. "Que me desculpem os portugueses, mas o Frederico tem de ser protegido, pois a vida continua no circuito", justificou o treinador João Cunha e Silva.


"NADAL É UMA FORÇA DA NATUREZA" (Frederico Gil, Tenista português)

Correio da Manhã – Defrontar Rafael Nadal cria sempre um natural nervosismo?

Frederico Gil – Confesso que não dormi lá muito bem. Contudo, entrei confiante e, apesar de ter vivido situações novas e de clara pressão, sinto que saio mais forte. E demonstrei que tenho potencial para evoluir.

– O que marcou a diferença?

– Uma vez mais ficou demonstrado que Rafael Nadal possui uma impressionante força interior. É uma força da natureza!

– O que lhe disse o número um mundial no final?

– Disse-me: "Bem jogado. Continua assim." .

– Qual a principal lição que recolhe desta campanha?

– Estou no bom caminho e terei de manter os pés bem assentes no chão. Necessito de continuar a trabalhar para voltar a conseguir bons resultados nos grandes torneios.

Fonte: Correio da Manhã

segunda-feira, 30 de março de 2009

Barcelona descobre «o novo Leo Messi» (vídeo)

Com pompa e alguma circunstância o Barcelona anuncia «o novo Messi». Chama-se David Zalzman, tem 13 anos e actua nos iniciados do emblema catalão há cerca de dez meses. Depois e ter dado um recital de bom futebol num torneio em Espanha, foi avaliado na sua Venezuela natal pelo departamento de prospecção blaugrana.

Agora, cria suspiros de entusiasmo junto daqueles que melhor o conhecem. Albert Puig, técnico de David, considera-o «um portento de técnica» e está rendido ao seu pé esquerdo. Fala, porém, na «necessidade de adaptação a um novo ritmo de jogo». «Está a melhorar rapidamente, tal como aconteceu com o Leo Messi quando chegou da Argentina.»

Mas a história pública de David Zalzman começa em Agosto de 2005. Do alto dos seus nove anos, revelou três desejos perante uma câmara de televisão: jogar com a camisola da Venezuela, chegar a um campeonato do mundo e... tornar-se jogador do Barcelona.

«A qualidade que mais nos impressionou foi a inteligência futebolística. Tem uma visão de jogo fantástica dentro de campo. Mas possui também grandes qualidades técnicas, um pé esquerdo muito fino e bem educado», refere Albert Benaiges, um dos descobridores do novo talento.

Quanto a David, parece ainda viver um sonho. A imprensa espanhola já o persegue, tenta perceber o peso deste diamante em bruto, mas o pequeno venezuelano é de poucas palavras. «Aqui tenho de passar a bola depressa. Sou dos mais pequenos e se não passo a bola, eles acertam-me.»

Veja o vídeo e conheça David Zelzman, «o novo Messi»:




Fonte: MaisFutebol

Opinião - Mário Crespo


Porque é que o cidadão José Sócrates ainda não foi constituído arguido no processo Freeport? Porque é que Charles Smith e Manuel Pedro foram constituídos arguidos e José Sócrates não foi? Como é que, estando o epicentro de todo o caso situado num despacho de aprovação exarado no Ministério de Sócrates, ainda ninguém desse Ministério foi constituído arguido? Como é que, havendo suspeitas de irregularidades num Ministério tutelado por José Sócrates, ele não está sequer a ser objecto de investigação?

Com que fundamento é que o procurador-geral da República passa atestados públicos de inocência ao primeiro-ministro? Como é que pode garantir essa inocência se o primeiro-ministro não foi nem está a ser investigado? Como é possível não ser necessário investigar José Sócrates se as dúvidas se centram em áreas da sua responsabilidade directa? Como é possível não o investigar face a todos os indícios já conhecidos?

Que pressões estão a ser feitas sobre os magistrados do Ministério Público que trabalham no caso Freeport? A quem é que o presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público se está a referir? Se, como dizem, o estatuto de arguido protege quem o recebe, porque é José Sócrates não é objecto dessa protecção institucional? Será que face ao conjunto de elementos insofismáveis e já públicos qualquer outro cidadão não teria já sido constituído arguido? Haverá duas justiças? Será que qualquer outro cidadão não estaria já a ser investigado?

Como é que as embaixadas em Lisboa estarão a informar os seus governos sobre o caso Freeport? O que é que dirão do primeiro-ministro de Portugal? O que é que dirão da justiça em Portugal? O que é que estarão a dizer de Portugal?

Que efeito estará tudo isto a ter na respeitabilidade do país? Que efeitos terá um Primeiro-ministro na situação de José Sócrates no rating de confiança financeira da República Portuguesa? Quantos pontos a mais de juros é que nos estão a cobrar devido à desconfiança que isto inspira lá fora? E cá dentro também? Que efeitos terá um caso como o Freeport na auto-estima dos portugueses?

Quanto é que nos vai custar o caso Freeport? Será que havia ambiente para serem trocados favores por dinheiros no Ministério que José Sócrates tutelou? Se não havia, porque é que José Sócrates, como a lei o prevê, não se constitui assistente no processo Freeport para, com o seu conhecimento único dos factos, ajudar o Ministério Público a levar a investigação a bom termo?

Como é que a TVI conseguiu a gravação da conversa sobre o Freeport? Quem é que no Reino Unido está tão ultrajado e zangado com Sócrates para a divulgar? E em Portugal, porque é que a Procuradoria-Geral da República ignorou a gravação quando lhe foi apresentada?

E o que é que vai fazer agora que o registo é público? Porque é que o presidente da República não se pronuncia sobre isto? Nem convoca o Conselho de Estado? Como é que, a meio de um processo de investigação jornalística, a ERC se atreve a admoestar a informação da TVI anunciando que a tem sob olho? Será que José Sócrates entendeu que a imensa vaia que levou no CCB na sexta à noite não foi só por ter feito atrasar meia hora o início da ópera?

In Jornal de Notícias

sexta-feira, 27 de março de 2009

quarta-feira, 25 de março de 2009

Padre em Lisboa recusa baptizar crianças com nome «Lucílio»

O anúncio aconteceu na missa dominical das 12.30 horas, na Igreja do Rato, em Lisboa. O padre João José Marques Eleutério, fervoroso adepto sportinguista, não calou a revolta pela derrota do Sporting no dia anterior para a Taça da Liga. Sobretudo pela forma como aconteceu. Por isso fez questão de o dizer durante a homilia.

«Aproveito para vos anunciar que, enquanto for responsável por esta paróquia, não faço tenções de baptizar nenhum menino chamado Lucílio. Queiram dispor para tais propósitos dos serviços de uma paróquia vizinha», garantiu o pároco na missa, manifestando-se «incomodado» com a arbitragem de Lucílio Baptista.

Em declarações à Agência Lusa, o padre garante que nenhuma criança de nome Lucílio ficará por baptizar. «Se não for eu, será outro sacerdote», disse, referindo que a parte de enviar os meninos Lucílio para outra paróquia «foi uma brincadeira». «Os paroquianos sabem que eu gosto do Sporting e gosto de fazer piadas.»

Por isso admite que sim, que falou da perda da Taça da Liga para o Benfica e que mostrou alguma indignação. «É verdade que sou sportinguista desde sempre e que falei, durante a missa, do resultado vergonhoso. Custa muito perder da maneira que perdemos frente ao Benfica. Vai ficar sempre a suspeita de que o árbitro não foi correcto», disse.

Fonte: MaisFutebol

Curiosidade - O Misterioso número do BI...


Há muito que se fala sobre o digito que vem logo a seguir ao número do Bilhete do Identidade em que quase toda a gente diz que é o número de pessoas no país com o mesmo nome!!!

Queres saber para que serve??

Então vai a: http://mat.absolutamente.net/c_bi.html

terça-feira, 24 de março de 2009

Crónica de Miguel Sousa Tavares (24-03-2009)

NORTADA

Por Miguel Sousa Tavares

ZANGAM-SE AS COMADRES

1 – O provincianismo, ao contrário do que imaginam os lisboetas, não é uma doença que ataque apenas a gente da província: também ataca a distinta gente da capital. Dez dias a fio, a imprensa desportiva de Lisboa proporcionou ao país uma exuberante demonstração do mais ridículo provincianismo futebolístico que se possa imaginar. Eu sei que um Sporting-Benfica é um «clássico» (que eu próprio gosto sempre de ver, embora raramente com agrado); eu sei que uma final é uma final, embora a neófita Taça da Liga não passe, hierarquicamente, da terceira ou quarta competição em termos de importância na agenda desportiva — imediatamente antes do «Troféu Guadiana» e do «Troféu Eusébio»; eu sei ainda que todo o alarido feito a propósito desta final tinha que ver com o simples facto (especialmente para a «Instituição» Benfica) de nada mais de sólido terem os dois «monstros» de Lisboa a que se agarrarem, nestes idos de Março: o campeonato está a fugir-lhes, a Taça de Portugal já era, da Supertaça vão estar bem provavelmente ausentes, e a Europa terminou em enxovalho para ambos (salvas as diferenças que há, apesar de tudo, entre ser sovado nos oitavos da Champions ou ser humilhado no grupo de qualificação para os dezasseis-avos da Taça UEFA).
Mas, não obstante tudo isso, caramba, é preciso ter a noção das proporções, sob pena de perder a noção do ridículo. Meus caros amigos, acreditem: visto de fora, de quem não é nem lagarto nem lampião, a desbragada promoção deste jogo do Algarve a «jogo do ano» (como lhe chamou a SIC), foi simplesmente ridícula. Durante a semana inteira pareceu que o mundo tinha parado na expectativa de um desafio transcendente. No sábado, A BOLA dedicou-lhe nada menos do que 18 páginas (!), e só lendo o jornal de fio a pavio e muito atentamente é que alguém vindo de fora conseguiria descobrir que havia mais outro jogo no fim-de-semana... e que, por acaso, era uma meia-final da Taça de Portugal, entre o FC Porto e o Estrela da Amadora. Provincianismo também é isto: convencer-se que, fora de Lisboa ou fora de um Benfica-Sporting, tudo o resto é paisagem.

Bem, o «jogo do ano» foi um legítimo candidato a pior jogo do ano. Faltas e interrupções sucessivas, futebol aos repelões, sem dois passes certos consecutivos, escassas oportunidades de golo, zero de imaginação ou talento. O Benfica teve uma oportunidade aos dois minutos e uma bola pingadinha na trave na segunda parte, e... foi tudo o que fez: o seu futebol atingiu, na altura crucial da época, um nível simplesmente confrangedor. Razão teve o Sílvio Cervan (ele nunca se esquece...) para aproveitar mais uma vez a sua coluna das sextas-feiras aqui para tentar intimidar e pressionar previamente o árbitro (e diga-se que tem vindo a ter resultados reconfortantes nesse esforço). Em minha opinião, Lucílio Baptista é — desde há muitos anos e consistentemente — o pior árbitro português. Mas como, desde sempre, é um árbitro militantemente anti-Porto, lá foi fazendo a sua carreira, sempre para cima e sempre muito estimado pelos grandes de Lisboa e pela Comissão de Arbitragem. Raro é o jogo importante que lhe confiam em que ele não tenha influência directa no resultado — e mais uma vez assim aconteceu, só que desta vez e desdizendo a sua fama de sportinguista, ele ofereceu uma taça ao Benfica (que há quatro anos não tinha nada para pôr na vitrina). Dito isto, e apesar de só o Sporting ter merecido ganhar e ter feito por isso, não tenho a menor pena dos leões: anos a fio, Lucílio Baptista prejudicou despudoradamente o FC Porto em confrontos com o Sporting (chegou a arbitrar, sempre em prejuízo dos azuis, quatro ou cinco jogos consecutivos entre os dois emblemas para o campeonato, mais uma final no Jamor que entregou de bandeja ao Sporting), e nunca, então, eu lhes ouvi um queixume que fosse contra este árbitro. Aliás, o Sporting, tal como o Benfica, só chegou a esta final Carlsberg graças a um regulamento feito à medida para tal e graças a dois manhosos penalties que lhe permitiram virar o jogo da meia-final em Alvalade, contra a «reserva» do FC Porto — que Jesualdo Ferreira lançou às feras, porque se convenceu, muito inteligente e seriamente, que rodar jogadores era o objectivo desta «competição». (Mas, a avaliar pelos festejos dos benfiquistas no final, como se tivessem acabado de vencer a Champions, e com toda a limpeza e mérito, já não sei, não...).

E assim, no rescaldo do «jogo do ano», ouviram-se gritos de «roubo!» e «ladrão!» e «o futebol está podre!» e outros que tais: o habitual. Só que, desta vez, tudo se passou entre os parceiros da «moralização do futebol português». E eu a imaginar que, depois do Apito Dourado, o futebol português já estava moralizado!

2 – Pois então, jogou-se também uma meia-final da Taça de Portugal. Aliás, a primeira mão de uma meia-final — já que este ano, e como de há muito eu vinha defendendo, se joga as meias-finais a duas mãos. É um método bem mais justo, pois que evita que, como sucedeu várias vezes num passado recente, uma equipa possa chegar ao Jamor sem nunca ter jogado eliminatórias fora de casa, ou apenas o tendo feito contra clubes de dimensão claramente inferior.

Jogou-se, e o FC Porto, apesar de ter obtido um resultado confortável, não obteve um resultado suficientemente confortável para permitir a Jesualdo Ferreira fazer a gestão total da equipa na segunda mão — tanto mais que este FC Porto não tem «banco».

Foi um jogo sem grande história, embora com casos de arbitragem: o primeiro golo do FC Porto também nasceu de um penalty inexistente, mas antes havia-lhes sido mal anulado um golo e, na segunda parte, um penalty verdadeiro foi perdoado ao Estrela. Distraí-me a observar com atenção o desempenho individual dos jogadores de azul e confirmei coisas que já tinha como certas.

Que o Stepanov, o Mariano e o Farías (25 minutos em jogo sem tocar na bola!), pese a ocasionais fogachos e à simpatia da imprensa, nunca serão jogadores ao nível de um FC Porto: destoam e destoam bem.

Que ao Fernando lhe falta muito, muitíssimo, caminho a percorrer antes de chegar aos calcanhares de um Paulo Assunção e justificar a titularidade como «cabeça de área» de uma equipa com pretensões europeias.

Que o Cissokho, ao invés, foi a melhor aquisição desde o Hulk: melhora de jogo para jogo e finalmente o FC Porto parece ter um lateral-esquerdo de categoria, depois de doze experiências falhadas em cinco anos.

Que o Bruno Alves está feito um senhor jogador de categoria mundial, na linha dos grandes centrais a que o FC Porto nos habituou, desde o Geraldão e passando pelo Aloísio, Jorge Costa, Ricardo Carvalho e Pepe. Ele, Raul Meireles e Lisandro López são a grande obra de beneficiação que Jesualdo trouxe ao FC Porto. Já Ricardo Quaresma, um talento evidente que Adriaanse maltratou, e Hulk, cujo potencial Jesualdo foi o último a ver, não lhe credito. Mas estes, sim.

Viu-se também que Rodriguéz melhorou muito (desde que aqui o considerei candidato a decepção do ano), mas que continua irregular e intermitente.

Viu-se que Lisandro parece ter perdido o seu «killer instinct» (e que, quando marca, os golos são anulados e normalmente mal anulados), e que Lucho González está uma sombra do jogador que já foi. Continua, é certo, protegido da imprensa, que jura que «ele não sabe jogar mal», mas lá em cima, nas bancadas do Dragão, um público que percebe hoje de futebol como poucos, desespera ao ver a quantidade de jogo que Lucho estraga e desperdiça. É um mistério, mas que já se tinha visto também no passado.

3 – Eduardo, guarda-redes do Braga e da Selecção Nacional, provou a minha tese de que um grande guarda-redes de uma equipa média ou pequena não é necessariamente um bom guarda-redes de uma equipa com ambições europeias. Especula-se que ele estará nas cogitações do FC Porto e eu espero que não: não precisamos de um guarda-redes que faça defesas impossíveis e que, de vez em quando, falhe nas possíveis: precisamos de quem defenda sempre tudo o que tem defesa. Também se especula que Jorge Jesus poderá substituir Jesualdo Ferreira como treinador do FC Porto. E eu também espero que não: não precisamos de um bom treinador — que Jesus é — e que, de vez em quando, consegue grandes resultados. Precisamos de alguém que, como Jesualdo Ferreira, consiga manter um nível de competitividade permanentemente elevado, sem nunca se queixar da sobrecarga de jogos ou excesso de competição e que saiba ter, em tudo o resto, uma atitude e uma presença ao nível de um dos oito melhores clubes da Europa.

In abola

quinta-feira, 19 de março de 2009

Internet Explorer 8 lançado hoje

A mais recente versão do browser da Microsoft já está disponível para download.
Depois de meses de testes da versão beta e múltiplos anúncios da concorrência, o Internet Explorer 8 foi lançado hoje pela Microsoft.

Entre as principais novidades destaca-se a possibilidade de gravar partes de páginas web para visualização rápida, melhorias no sistema de segurança e opção de “navegação privada”, informa a Cnet.

A Microsoft já criou uma página para o download do Internet Explorer 8: http://www.microsoft.com/windows/internet-explorer/default.aspx

Fonte: Revista ExameInformática

Jesus é a razão para ... erro??

terça-feira, 17 de março de 2009

Crónica de Miguel Sousa Tavares (17-03-2009)

NORTADA

Por Miguel Sousa Tavares

AZEITE À TONA

1 O Ricardo Araújo Pereira, desenterrando um texto meu de Agosto, ao que parece, acha que chegou a altura de se dar credibilidade a Ana Salgado — a irmã da dita cuja e que, interrogada à pressa e madrugada adentro pelo Ministério Público (MP), assinou uma declaração onde desdisse tudo o que andou a dizer nos últimos dois anos e que, jura agora, só disse por estar paga por Pinto da Costa. Pois não me atreveria a dar conselhos sobre humor ao Ricardo (embora, e aproveitando, não resista a dizer-lhe que me parece que o humor dos Gatos anda um bocado por baixo, a começar por aqueles insuportavelmente desengraçados anúncios ao MEO...). Não sei o que perceberá o Ricardo de Direito e julgamentos, mas, se me permite citar a minha experiência de doze anos de advocacia, com muito crime pelo meio, garanto-lhe que nunca vi nem ouvi contar um caso em que o MP, a meio de um julgamento, se tenha apoderado de uma testemunha de defesa e passado a usá-la contra a própria defesa. E que, para tal, um ilustre magistrado se tenha dado ao incómodo de se deslocar de urgência de Lisboa ao norte, para registar por escrito declarações da dita testemunha, madrugada fora, e enviá-las à pressa e por fax para o tribunal.
Eu reconheço que qualquer das duas irmãs do «clã Salgado» (para usar a expressão constante do inesquecível «livro»), são, digamos, donas de uma verdade muito flutuante: ora estão com este, ora com o outro; ora juram por isto, ora pelo seu contrário. Mas isso é problema do MP, que quis desencadear toda esta bernarda do Apito com base em testemunhas desta envergadura. Mas a questão não é essa: a questão é — como eu disse e o Ricardo fez o favor de me recordar — saber porque razão uma testemunha que o MP considerou simples difamadora durante dois anos, passa, afinal, a testemunha decisiva e de última hora, assim que se consegue que inverta a sua verdade, até então ignorada. E porque razão alguém, que vem confessar que andou a mentir durante dois anos porque estava paga para tal, de repente já merece ser acreditada, sem qualquer hesitação. Pergunto eu: e não terá (também ou antes) sido aliciada agora, no decurso desse, imagina-se, dramático interrogatório nocturno em que, tal como S. Paulo na estrada de Damasco, de repente viu a verdade ali diante dos olhos?

Quinta-feira passada, dia seguinte à qualificação do FC Porto para os quartos da Champions (não sei se sabe o que isso é, Ricardo?), eis a notícia ao alto da primeira página do Correio da Manhã: «Pinto da Costa suspeito de subornar testemunha». Mais abaixo, outro título de desporto: «Ronaldo elimina Mourinho». E ainda mais abaixo e em letra mais pequena, enfim: «FC Porto passa aos quartos». Ai o cotovelo, como dói! E, todavia, dois dias antes, no mesmo tribunal de Gaia que julga Pinto da Costa, uma outra testemunha, que se identificou como ex-namorado de Carolina Salgado, veio e contou que um dia, quando estava a almoçar com ela em Lisboa, apareceu o presidente do Benfica, que se sentou e perguntou à senhora: «Então, o que me trazes e quanto queres por isso?» É verdade que Luís Filipe Viera já desmentiu isto e eu tenho esta velha mania de só acreditar em acusações depois de provadas no local adequado. Mas pergunto: se Pinto da Costa é suspeito de subornar uma testemunha porque ela disse tal a um magistrado do MP que a interrogou a sós e noite fora, porque não é suspeito do mesmo Filipe Vieira, quando uma outra testemunha o diz perante um tribunal, sob juramento e sujeita a contra-interrogatório?

(Está a ver, Ricardo: é por fazer perguntas destas, assim tão idiotas, que os benfiquistas se irritam tanto que eu escreva aqui...)

2 Esta semana, o azeite veio mesmo à tona e no fundo mergulharam todas as verdades flutuantes. O Sporting (que teve um grupo feliz de qualificação na Champions), mostrou, de forma transparente, até que ponto a sua dimensão futebolística está a milhas de uns oitavos-de-final da Champions: 25 golos sofridos esta época em cinco encontros com grandes da Europa, não deixam margem para duvidar que o que aconteceu contra o Bayern não foram dois acidentes de percurso, mas sim o reflexo de um espelho que não mente. Só vi o jogo até ao primeiro golo e logo mudei para o Liverpool-Real Madrid, porque cheirou-me a humilhação e não quis vê-la. De nada serviu a lição, porém: quatro dias depois, business as usual, lá estava a SAD do Sporting a fazer mais um comunicado contra uma arbitragem...

Quanto à repousada equipa do Benfica, pejada de anunciadas estrelas (o Di María é um suposto Maradona, o Pablo Aimar, que a mim me parece um banal Roger, é alcunhado de el Mago, e por aí fora...), depois de tantas vitórias à tangente, «tem-te não caias», foi à Figueira, apanhou-se a ganhar aos dois minutos sem saber como e logo recuou toda para defesa, de onde não saiu mais de uma hora a fio, só sendo salva por um livre, dos vários inventados pelo árbitro preferido do presidente do Benfica. E este sábado, lá se dispôs a repetir a fórmula contra um Guimarães que a experiência ensinava ser um adversário amigo e inofensivo — como de facto foi, excepto na única vez em que se decidiu a tentar um golo, por distracção. Enfim, desta vez correu mal e, como disse Quique Flores, «é um milagre que (este) Benfica ainda seja candidato ao título». Li algures que os titulares que tanto se esforçaram contra o Guimarães, coitados, tiveram folga no domingo e folga na segunda. E querem ganhar o quê — o julgamento de Gaia?

Enquanto isso, o FC Porto ganhou tranquilo e autoritário contra o Leixões. Tão tranquilo e tão autoritário que as vozes do costume logo trataram de levantar suspeitas: dois jogadores do Leixões teriam sido aliciados ou estariam já contratados pelo FC Porto. Nada suspeita, claro, fora a derrota, no jogo anterior na Luz, graças a um auto-golo, ou a derrota posterior por 0-4 em Paços de Ferreira. É assim, com esta impune leviandade, que os anti-portistas acham que conseguem explicar aos tolos que aquilo que entra pelos olhos adentro de todos não é verdade. Mas na quarta-feira seguinte, num jogo de risco intenso e de exigência máxima, o FC Porto eliminou o Atlético Madrid (vindo de humilhar o Barcelona e o Real) e só não ganhou porque, nos dois jogos da eliminatória, a sorte não quis nada com o FC Porto. E ei-lo assim na restrita colheita das oito melhores equipas da Europa — onde, por exemplo, não há nenhuma equipa russa, holandesa, francesa ou italiana.

E quando todos os imaginavam exaustos e sem poder ofensivo, devido à ausência de Hulk, o FC Porto arrancou uma primeira parte de campeão, quatro dias depois, contra a Naval, só não acabando o jogo em goleada porque um senhor chamado Cosme achou que o momento aconselhava fazer vista grossa a três penalties contra a Naval, o primeiro dos quais, simplesmente chocante. (Ainda pensei que fosse eu que estava a ver a coisa deformada e, por isso, fui consultar o painel dos três ex-árbitros de O Jogo, e, coisa rara, os três coincidiam nos três lances: todos tinham sido penalty, o guarda-redes ficara por expulsar no primeiro e o Lisandro levara um cartão amarelo, que o afasta do próximo jogo, por supostamente ter simulado um penalty, que existiu mesmo. Auguro um grande futuro na arbitragem a este senhor Cosme, que eu não conhecia. É claro que nada disto entrará para o registo dos erros de arbitragem, tão dissecados quando prejudicam outros. É como na jornada anterior, quando todos concluíram que não tinha tido «casos»: apenas um pequeno «caso», que valeu dois pontos a mais ao Benfica...

3 Caso, caso, é o Helton. Há dois anos, já, que aqui escrevi o que pensava dele: um bom guarda-redes para uma equipa como o Leiria, um guarda-redes insustentável para uma equipa com as ambições do FC Porto. Parece que agora, finalmente, todos começam a ver o óbvio. E o óbvio nem são os erros clamorosos e os golos oferecidos nos jogos de maior responsabilidade. É, por exemplo, isto: constatar que nos dois últimos jogos do campeonato, as duas únicas oportunidades de golo do Leixões e a única da Naval foram criadas pelo Helton, permitindo cabeceamentos frontais à baliza dentro da pequena área, sem nenhuma reacção. É triste, mas é assim, e o Bruno Alves parece que não fica lá para sempre.

In A BOLA

segunda-feira, 16 de março de 2009

Golo do meio-campo em Itália: vai já daqui! (vídeo)

Aconteceu em Itália, na Serie A, mas parecia um jogo de rua. A dada altura, numa bola perdida a meio-campo, alguém decide encher o pé e apontar para o céu. O Catania vencia o rival Palermo no escaldante derby siciliano. Palermo com um a menos. Seria difícil correr pior. Mas correu mesmo. Aquela bola inesperada de Mascara entrou por onde não devia.

Guiseppe Mascara tem 29 anos, joga nas linhas avançadas mas estava em branco desde Novembro, altura em que apontara um «hat-trick» frente ao Torino. Neste domingo, no terreno do Palermo, já após a expulsão de Bresciano e os golos de Ledesma e Morimoto, decidiu agudizar o sofrimento de Miccoli e seus pares.

Ou seja, a qualquer coisa como 45 metros da baliza do Palermo, Mascara viu a bola a saltar, imaginemos que ainda terá vislumbrado o adiantamento do guarda-redes adversário, e pensou: vai já daqui! E foi mesmo. Nada como ver para crer. 8º golo do jogador do Catania na presente época.



Fonte: maisfutebol

sexta-feira, 13 de março de 2009

Site mostra-te qual será a tua cara em 2039, queres mesmo ver?


Provavelmente até nem quererá ver. Mas, caso nos enganemos, aqui fica a história.

O site Face of the Future responde a uma das perguntas que o leitor certamente faz ao espelho todas as manhãs: como serei daqui a 30 anos? Ou outras, que se calhar não faz, mas até poderia fazer: como seria se fosse de outra raça?

Os alunos de informática da Universidade de Saint Andrews, na Escócia, criaram um programa online capaz de transformar fotos, envelhecer pessoas e até mudar de cor de pele.

Alterar o sexo a partir da sua fotografia também é possível, adicionando elementos masculinos a mulheres e vice-versa.

Podes aceder aqui ao site: morph.cs.st-andrews.ac.uk//transformer/

terça-feira, 10 de março de 2009

Crónica de Miguel Sousa Tavares (10-03-2009)

NORTADA

Por Miguel Sousa Tavares

AS MÁS COMPANHIAS

AQUILO que passará à história sob o nome de Apito Dourado foi uma operação sabiamente planeada e montada, visando um objectivo principal: quebrar os rins ao FC Porto, pôr um ponto final na sua hegemonia futebolística longamente exercida. Não o conseguindo no terreno de jogo, tentou-se então consegui-lo fora de campo, no terreno da justiça. O Apito Dourado, à revelia de tudo o que o senso comum e a simples boa-fé sabiam, pretendeu e pretende ainda demonstrar que, como dizia há dias o presidente do Benfica, esta longa sequência de sucessos desportivos do FC Porto se deve a «batota» e nada mais. Incluindo os dois títulos de campeão europeu e os dois títulos de campeão mundial de clubes.
Por isso mesmo, desde o início, o Apito Dourado teve apenas dois alvos declarados: o presidente do FC Porto e o presidente da Liga, Valentim Loureiro. O objectivo único era provar que, com o apoio do segundo, o primeiro construíra um sistema de corrupção e tráfico de influências, que era a única justificação para o domínio desportivo exercido — apenas isso, nem sequer a gritante incompetência da gestão desportiva dos rivais. À época, curiosamente, Valentim estava de costas voltadas com Pinto da Costa, tendo-se associado com o presidente do Benfica para dominar a Liga — que Luís Filipe Vieira afirmou ser mais importante do que ter uma boa equipa de futebol. Mas pouco importou: para atingir Pinto da Costa e demonstrar o seu poder «mafioso» era essencial demonstrar que ele dominava a Liga, mesmo que tal não fosse verdade. E uma das coisas eticamente mais eloquentes neste processo foi a forma como Filipe Viera deixou cair e abandonou o seu aliado Valentim Loureiro, assim que percebeu que ele era mais útil no papel ficcionado de cúmplice de Pinto da Costa.

A primeira consequência do Apito Dourado foi, assim, a execução de Valentim Loureiro: ele foi condenado por tráfico de influências em benefício do Gondomar, num processo que aos seus mentores deixou a amarga sensação de estarem apenas a perseguir a arraia miúda como forma de tentar chegar ao «peixe graúdo». E o Boavista viria a comer por tabela, sendo relegado pela Comissão Disciplinar da Liga para a segunda divisão — num caminho inelutável rumo ao desaparecimento, sem que ninguém consiga dizer ao certo porque foi um dos históricos do futebol português condenado à morte.

Quanto a Pinto da Costa e ao FC Porto — o verdadeiro e único alvo do Apito Dourado — a situação não se afigura brilhante para os seus mentores, mas ainda restam algumas esperanças. Recordemos: houve três processos, correspondentes a outros tantos jogos da época 2004/05, em que se ancoraram as acusações: o primeiro, relativo a um Nacional-Benfica, acabou com um despacho de não-pronúncia do Tribunal do Funchal, em que o juiz chegou a escrever que não se entendia como é que o nome de Pinto da Costa tinha sido metido ali a martelo; o segundo, relativo a um FC Porto-Estrela da Amadora, acabou igualmente com um despacho de não-pronúncia do Tribunal do Porto, confirmado por sentença unânime da Relação, e com uma participação por crime de falsas declarações contra a peça-chave de todo o Apito Dourado — a suposta «escritora» Carolina Salgado; resta o terceiro, relativo a um Beira-Mar-FC Porto, que já havia sido também arquivado, mas que a insistência da Drª Morgado conseguiu levar a julgamento. E é esse que agora decorre no Tribunal de Gaia.

Este simples enunciado factual dos resultados judiciais produzidos até agora no âmbito do Apito Dourado (e após milhares ou milhões de euros investidos em «investigação» por parte do Ministério Público) seriam suficientes para que o Procurador-Geral da República tivesse alguma contenção a falar do assunto — pelo menos, até ver o que sucede no tribunal de Gaia e após o depoimento da sua tão acarinhada e protegida testemunha. Mas não: Pinto Monteiro entendeu antecipar-se e debitar a sua sentença, antes que a Justiça reduza a pó o seu voluntarismo justiceiro. Disse o Dr. Pinto Monteiro que, após o Apito Dourado, «mesmo que os arguidos venham a ser absolvidos, nada será como dantes, no futebol português». E isto, porque «a partir deste processo, os agentes do futebol português passaram a saber que podem ser investigados». Falso, Sr. Procurador: o que o Apito Dourado mostrou é que o presidente do FC Porto estará sempre sob suspeita e, eventualmente, sob investigação; quanto aos outros «agentes», não vimos nada... Na tese dos mentores do Apito Dourado, os árbitros vendem-se, sim, mas só ao FC Porto; o tráfico de influências existe, sim, mas só a favor do FC Porto; as batotas fazem-se, sim, mas apenas em benefício do FC Porto. O Sr. Procurador pode-nos indicar alguma diligência de investigação que, nem que fosse por mera rotina ou cautela, tenha incidido sobre os presidentes do Benfica, do Sporting, do Braga, do Guimarães? É sem dúvida uma coincidência infeliz que todos aqueles que intervieram a vários níveis no Apito Dourado para acusar o FC Porto sejam simpatizantes do Benfica. Uma coincidência infeliz mas que, por isso mesmo, deveria ter acautelado a forma como o fizeram.

Mas o Dr. Pinto Monteiro vai ainda mais longe quando, sem um estremecimento de pudor, afirma que «pode não se provar que sejam culpados, mas já se provou que houve indícios para terem de responder perante a justiça». Depois de ver que, em dois dos três casos em que o seu Ministério Público quis acusar, a justiça reduziu os seus «indícios» a meras intenções sem fundamento algum e a sua querida testemunha a alguém desprovido de qualquer credibilidade, sentindo que o único processo que conseguiu levar a julgamento nada mais tem a sustentá-lo do que a credibilidade dessa mesma testemunha, o Procurador-Geral dá-se por muito satisfeito por achar que conseguiu recolher «indícios» que não servem para condenar ninguém, mas apenas para o acusar sem fundamento. Ou seja: não conseguindo convencer a Justiça, resta a sentença popular. Se alguém ainda não tinha percebido o estado a que chegou o Ministério Público, leia o retrato da situação nestas extraordinárias declarações de quem manda nele. Entre o raciocínio «jurídico» do Procurador e o do presidente do Benfica, não vejo a mais pequena diferença de substância...E, caramba, se devia havê-la!

Isto posto, mantenho-me coerente com o que sempre disse desde o início desta história. Lamento muito que o presidente do meu clube esteja sentado no banco dos réus (e, com ele, o próprio clube) a responder pela acusação de corrupção desportiva. Não ignoro a forma como se chegou a tal e, obviamente, basta-me saber que tudo depende de querer acreditar no que diz Carolina Salgado, para concluir que só pode haver um desfecho, que é a absolvição. Claro que não acredito que fosse preciso comprar o árbitro de um jogo já sem importância alguma e em que, segundo os relatos da época, o FC Porto até acabou prejudicado pela arbitragem. E claro que, como toda a gente que percebe alguma coisa de futebol e não está de má-fé, sei muito bem que não foi graças a «batota» que o FC Porto ganhou o que ganhou cá dentro e foi duas vezes campeão da Europa e do mundo. Foi, entre outras coisas, porque Pinto da Costa é, de longe, o presidente que mais percebe de futebol e um dos raros que não chegou ao futebol por acaso e para se promover socialmente. Porque enquanto ele era presidente do FC Porto e tratava de reunir os melhores, Vale e Azevedo era presidente do Benfica e os benfiquistas adoravam-no mesmo percebendo que ele roubava e era um absoluto incompetente, mas atacava Pinto da Costa — e, hoje ainda, há quem ache que tal é suficiente para ser campeão. E, por isso, enquanto o Benfica desprezava jogadores como Jardel, Zahovic, Deco, Maniche, ou treinadores como Mourinho e Jesualdo Ferreira, Pinto da Costa aproveitava-os e era com eles que ganhava.

Não é por isso, pois, que Pinto da Costa está sentado no banco dos réus. Ele está sentado no banco dos réus devido à sua fatal tendência para as más companhias. O que eu, como portista, não consigo aceitar é que o presidente do meu clube receba um árbitro em casa para tomar café. Que o receba acompanhado do «empresário» António Araújo e com a Dª Carolina Salgado a fazer de dona-da-casa, Primeira Dama e tudo o resto cujas consequências estão à vista. É inacreditável que, mesmo acossado pela justiça, Pinto da Costa não tenha ninguém minimamente prestigiado para apresentar como testemunha abonatória no tribunal, para além do tristíssimo juiz Conselheiro Mortágua. É lamentável que o homem que conseguiu transformar um clube de província num campeão do mundo e num motivo de orgulho para Portugal, ainda não tenha conseguido, ao fim de tantos anos, despir a capa do provincianismo e transformar-se num homem do mundo. E que tenha preferido, como qualquer cacique de província, viver rodeado de gente pequenina, que lhe satisfaz o culto pessoal e desprestigia o clube.

In A Bola

segunda-feira, 9 de março de 2009

"Os Simpsons" têm um novo genérico



“Os Simpsons” chegaram à alta definição (HD). Para marcar a inauguração do novo formato, a famosa série televisiva estreou ontem nos EU um novo genérico.

“O HD vale cada cêntimo” é a frase que Bart escreve como castigo no quadro da sua sala de aulas. A frase muda de episódio para episódio e desta vez patenteia a inovação introduzida em “Os Simpsons”.

E este é só um dos inúmeros pormenores presentes no novo genérico da série, que permanecia igual desde que a família amarela foi pela primeira vez apresentada ao mundo em 1989. Disponibilizado pela “Fox” no YouTube dois dias antes de ser exibido o vídeo conta já com quase um milhão de visitas.

Apesar de manter a essência, os cerca de dois minutos da introdução estão cheios de detalhes feitos para atrair a vasta audiência que religiosamente segue a série, como a inclusão de muito mais personagens e referências a episódios anteriores.

Logo na sala de aulas de Bart, é possível ver uma fotografia de Homer quando foi ao espaço. Seguem-se as outras peripécias do famoso genérico, entre as quais o percurso que Bartholomew JoJo Simpson faz de skate. Agora a “gincana” de Bart é constituída por mais personagens, como por exemplo, o seu arqui-rival Sideshow Bob, ou Apu e os oito gémeos.

O avô Simpson também ganha destaque no novo genérico ao acompanhar Marge e Maggie no carro a caminho de casa.

No final, no habitual “gag” (momento de comédia visual) em que a família se reúne em casa para se sentar no sofá, os Simpsons têm de perseguir o sofá por São Francisco, Veneza, Índia e pelo espaço.

Galardoada com 24 Emmy, a série criada por Matt Groening vai já na sua vigésima temporada.

Fonte: Público.pt

Porco sem noção do perigo Vs Leão sem fome

terça-feira, 3 de março de 2009

Brasileiro obriga Shaquille ONeal a defender um penalty

Leandro Barbosa, jogador brasileiro dos Phoenix Suns, decidiu desafiar o companheiro Shaquille ONeal a defender um penalty, durante um treino da equipa norte-americana de basquetebol. Com a leveza dos seus 147 quilos, Shaq colocou-se no centro de uma baliza desenhada na parede e mostrou os seus dotes de guarda-redes.

O jogador brasileiro, refira-se, tem um pé esquerdo potente, pousando a bola de basquetebol para tentar bater o gigante. Shaquille ONeal não se amedrontou e manteve os olhos abertos. Com bons reflexos, respondeu de pronto ao remate e não arriscou, sacudindo para a frente. Seguiu-se a festa natural perante a grande penalidade defendida.



Fonte: MaisFutebol

segunda-feira, 2 de março de 2009