terça-feira, 1 de junho de 2010

Hitler. O ditador que bebia água morna pode ter morrido na Argentina

Comida vegetariana e água morna. Era esta a dieta feita por Hitler nos cerca de 20 anos que terá passado na Argentina. De acordo com o livro mais recente do jornalista argentino Abel Basti, Adolf Hitler terá viajado para Mar de la Plata, local próximo de Buenos Aires, fugindo da Alemanha no fim da Segunda Guerra Mundial. "A Argentina era o destino final dos nazis", explica Basti ao i.

De acordo com a sua investigação, que se prolonga há mais de 15 anos, o jornalista afirma que Hitler terá viajado para a Patagónia com a mulher, Eva Braun, num avião pilotado por Werner Baumbach, "que pertencia ao crème de la crème da aviação alemã e era muito famoso em operações envolvendo os líderes autoritários". Basti acrescenta ainda que, na argentina, Hitler "não fez nenhuma operação de cirurgia estética. Cortou o bigode e rapou o cabelo para não ser reconhecido", diz. Abel Basti diz ainda ao i que conversou "com o presidente da Croácia nazi, que jantou uma noite com Hitler e Braun, a mulher. Contou-me detalhes da conversa, em que os homens conversaram entre si. E as mulheres também", sublinha.

De acordo com o livro de Abel Basti, Adolf Hitler viajou para a Argentina sob protecção dos serviços secretos norte-americanos e com o conhecimento de Juan Domingo Perón, em prol da conservação das melhores tácticas de guerra alemãs. "Não podiam ficar com os desenvolvimentos científicos, militares, técnicos só para eles. Era necessário preservar esses ensinamentos", refere, acrescentando que, por isso, "assim que terminou a Segunda Guerra Mundial começou a Guerra Fria, que opôs norte-americanos à União Soviética.

Em banho-maria "Há um pacote importante de documentos que ainda aguardam a licença da Defesa argentina para serem divulgados", refere Basti. De acordo com o livro do jornalista, Hitler terá acabado por morrer na Argentina, na década de 60. Quando chegou, em 1945, era um "homem lúcido, que não tinha grandes problemas físicos. Na altura tinha 56 anos", conta Abel Basti, segundo os documentos oficiais. "O importante neste tipo de trabalhos é cruzar a informação documental com os testemunhos", explica o jornalista. E foi isso que Basti fez: o acesso a documentos dos serviços secretos e do ministério da Defesa argentino foi cruzado com o depoimento de pessoas que tiveram contacto com o ditador enquanto esteve na Argentina. O resultado da investigação está no livro "O Exílio de Hitler", lançado esta semana em Espanha, ainda sem data de lançamento em Portugal. 

Fonte: Jornal I

Sem comentários:

Enviar um comentário