sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

O americano que fintou a Playstation

Esta semana as notícias as notícias são verdadeiramente espectaculares. São duas descobertas que irão revolucionar (ainda mais) o mundo dos videojogos.

A primeira tem que ver com a consola da Sony. Há muito que hackers de todo o mundo tentam contornar o sistema contra cópias, desenvolvido pela Sony de forma a evitar a pirataria. Muito já se especulou sobre o assunto. Lançaram-se vídeos falsos no youtube, boatos pelos sites e blogues da especialidade e até já tinham conseguido jogar uma cópia do título Motorstorm através da instalação de um sistema operativo (Linux, Xp, etc.) e uma data de aplicações desenvolvidas para o efeito. No entanto ainda ninguém tinha ultrapassado, totalmente, a barreira imposta pelos senhores da gigante nipónica.

Foi então que, no dia 23, pelos blogues de todo o mundo, um jovem americano de 20 anos anunciou que tinha, finalmente, conseguido ultrapassar o sistema anti-pirataria da Playstation 3. George Hotz, que já tinha conseguido desbloquear o Iphone da Apple, confessou à BBC que o sistema da PS3 até é bastante seguro, prova disso foram os vários anos em que ninguém conseguiu tal proeza. George acrescenta, ainda, que utilizou 95% de software e 5% de hardware para conseguir “hackar” o sistema da PS3. Ironia é o facto de George nunca ter jogado PS3 e de só ter apenas um jogo.

Depois de a notícia ser lançada, a Sony veio dizer que iria investigar o assunto. Para já fica a promessa de que George irá colocar, na internet, a lista de falhas que encontrou no sistema.
Outra das novidades bombásticas vem igualmente dos Estados Unidos. Uma nova tecnologia, desenvolvida na Universidade de Queens, no Canadá, promete revolucionar os jogos de tabuleiro.
À primeira vista, os hexágonos de cartolina não parecem capazes de grande coisa, mas depois de ligarmos um projector, que se encontra ligado a uma câmara, que por sua vez, está ligada a um PC, transformam-se num tabuleiro interactivo. É como se tivéssemos a jogar o velhíssimo RISCO, mas com soldados, barcos e outro tipo de arsenal, que respondem aos movimentos que fazemos com os hexágonos.

Os hexágonos têm sete pontos reflexivos de infra-vermelhos, que estão em comunicação com a câmara. Assim, o software, desenvolvido com base em programas como o Nvidia PhysX, é capaz de detectar rotações, levantamentos e outros movimentos que façamos com os hexágonos.
Estas notícias são, no mínimo, surpreendentes.

É incrível como todos os dias somos confrontados com invenções que tornam as nossas horas de descontracção cada vez mais interessantes.

Escrito por Abílio Diz para o jornal Fórum

Sem comentários:

Enviar um comentário