sexta-feira, 30 de abril de 2010
Crónica de Rui Moreira: Um grito de revolta
terça-feira, 27 de abril de 2010
Crónica de Miguel Sousa Tavares: Falcao, águias e outras rapinas
domingo, 25 de abril de 2010
Tech: Nintendo a surpreender
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Vendas da Nintendo ajudam Portugal a ser o mercado que mais cresceu na Europa
Passaram 11 meses desde que a Nintendo passou a ter presença directa em Portugal. A estratégia está a dar frutos e só as vendas da Wii (uma consola que se destacou pelo preço reduzido e pelo controlo através de gestos) subiram 144 por cento.
A melhor performance do mercado português face aos congéneres europeus deve-se em parte à presença directa da Nintendo, defendeu, ao PÚBLICO, Rafael Martinez, director-geral adjunto da Nintendo Ibérica.
Dos 27,5 milhões que o mercado cresceu, a maioria foram conseguidos graças à venda da Wii (que, contando com jogos e outros produtos, conseguiu em 2009 mais 15,4 milhões do que em 2008) e da portátil DS (mais 6,1 milhões).
Aumentar o número de jogadores
Em Abril do ano passado, a Nintendo pôs fim a 17 anos de parceria com a empresa Concentra, que era a representante em Portugal. “Acho sinceramente que a Concentra fez um bom trabalho”, sublinhou Martinez, “mas há coisas que a marca pode fazer e que o distribuidor não pode”.
“Se tivéssemos chegado antes ao mercado português, não teríamos tido os meios necessários”, referiu o executivo, quando questionado se a empresa deveria ter há mais tempo assumido directamente o mercado português. Martinez, porém, admitiu que a empresa “tem de pagar o preço” por só o ano passado se ter instalado em Portugal.
Quando implantou a presença directa em Portugal, a Nintendo anunciou que tinha como estratégia alargar o mercado dos videojogos. Ou seja, a ideia é aumentar o número de pessoas que jogam, em vez de simplesmente tentar conquistar uma fatia maior do mercado já existente – algo que, de resto, seria muito difícil, dada a sólida quota de mercado detida pela Sony, com a família de consolas PlayStation.
“Um mercado maior será benéfico não apenas para a Nintendo, mas para toda a indústria”, afirmou Martinez, durante a conferência.
Ainda de acordo com os números da GfK, a consola Wii tinha, no final de 2009, uma quota de 30,2 por cento das consolas domésticas. Em 2008, este valor estava nos 14,7 por cento. A PlayStation continua a liderar.
Ao todo, já foram vendidas 118 mil Wii em Portugal e 205 mil DS, a consola portátil da marca. Fazendo a comparação com o mercado espanhol, onde a multinacional japonesa tem presença directa desde 2006, os números empalidecem. Há 2,2 milhões de Wii e 4,5 milhões de DS em Espanha, valores que não se explicam apenas com as diferenças demográficas. Porém, ao longo de 2009, nota Rafael Martinez, as vendas nos dois países estiveram, proporcionalmente, muito mais próximas.
DS em tamanho XL
Amanhã chega ao mercado europeu a DSi XL, uma versão aumentada da consola portátil da Nintendo, com dois ecrãs de 4,2 polegadas de diagonal.
O objectivo da empresa com este dispositivo, explicou o director de marketing, Nicolas Wegnez, é “juntar mais gente à volta da consola”. Seguindo a estratégia da marca de apelar a públicos mais afastados do perfil tradicional dos jogadores de videojogos, a XL pretende cativar tanto utilizadores infantis, como os mais velhos.
A consola – que será vendida por um preço a rondar os 180 euros, embora possa haver variações consoante os retalhistas – foi lançada em Novembro do ano passado no Japão e chegará mais no final do mês aos EUA e Austrália.
Fonte: Destakes
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Miguel Sousa Tavares: Do Taguspark ao Annapurna
terça-feira, 20 de abril de 2010
sábado, 17 de abril de 2010
Rui Moreira: Um Prémio de Consolação
Antes disso, em Vila do Conde, contra uma equipa em crise que acabara de sofrer duas cabazadas, o FC Porto fizera mais uma exibição paupérrima. Ganhou porque o poste ajudou, porque Helton se aplicou, porque Sidnei se deslumbrou e porque Farías voltou. Com o segundo lugar a uma distância quase inalcançável, esperava-se que o FC Porto entrasse com vontade de resolver a partida. Em vez disso, Jesualdo voltou a apostar numa equipa tristonha. Felizmente, já não falta muito para acabar este triste campeonato.
Na quarta-feira, e pela terceira vez em poucas semanas, o FC Porto voltou a encontrar o Rio Ave, desta vez para acertar as contas da Taça de Portugal. Com uma vantagem de dois golos, a passagem à final, onde estarão os bravos flavienses, estava mais do que garantida e, por isso, Jesualdo fez algumas mudanças na equipa. Num jogo a feijões, esperava-se que Nuno André Coelho tivesse uma oportunidade para jogar. Afinal, Jesualdo não lhe deve ter perdoado, ainda, não ter sido capaz de jogar a trinco em Londres. Desta vez, pelo menos, deixou que Fucile alinhasse de início, depois de ter cumprido o castigo que lhe foi imposto por esse mau jogo. O uruguaio, que se diz estar de saída, pareceu desmotivado, o que não é caso virgem no plantel.
Ainda assim, e após o jogo do Dragão, Jesualdo voltou à velha ladainha de que a equipa está a crescer e que os jogadores estão a entender os processos. Não se sabe muito bem porquê, nem de que processos o treinador fala, mas tudo aquilo que nos conta começa a ser repetitivo e irrelevante.
Há quem diga que este FC Porto foi igual ao do ano passado, e que só não renovou o título porque a concorrência foi melhor. Não sei se faz grande diferença saber se são os adversários que estão melhor, se é o FC Porto que está pior, ou se ambas as coisas são verdade. O que é inegável é que o investimento em jogadores não foi judicioso e as opções tácticas não foram as melhores; a equipa não cresceu, para usar o estafado jargão de Jesualdo Ferreira, e não teve a atitude do costume. Ora, todos sabem que um FC Porto que não joga à Porto não pode ganhar títulos.
O FC Porto estará, pela terceira época consecutiva, na festa de Oeiras. Claro que essa façanha, que tanto empolga os adeptos de outros clubes a quem disfarça muitas épocas falhadas, mais não é que um prémio de consolação para os portistas que, neste momento, já só anseiam pela nova época.
As velhas esparrelas
A propósito da próxima época, e enquanto o tabu do novo treinador perdura, Pinto da Costa prometeu que o clube não vai voltar a cair na esparrela como o túnel da Luz. É a primeira vez que se admite que alguma coisa falhou, nesse dia, ao nível da organização do clube. Ora, conhecendo-se o que já se passara na época passada, e no mesmo túnel da Luz, é caso para perguntar porque razão não houve, já este ano, o cuidado de prevenir o pior e de, pelo menos, impedir que os jogadores voltassem a sair da cabina para responder às expectáveis provocações. É para isso, também, que servem os dirigentes. Enfim, é nos anos maus que se apreendem as lições e que se fazem as melhores opções para o futuro.
A tal final antecipada
GARANTIRAM-NOS, não se sabe bem porquê, que era uma final antecipada. Afinal, a eliminatória foi desequilibrada, e ainda não foi desta que o Benfica recuperou o seu estatuto internacional. Não admira: não está ao alcance de qualquer equipa portuguesa competir ao mais alto nível do futebol europeu. Com alguma azia, Ricardo Araújo Pereira concluiu que essa foi a vitória da época para FC Porto e Sporting. Está enganado. A grande vitória dos portistas aconteceu em Lisboa, na sede da FPF, quando goleou, e pela lendária marca de sete a zero, um dos ídolos do Benfica que, por azar do destino, só serve para consumo interno, já que não tem qualquer utilidade nas competições europeias.
As contradições
ESTA época, a carreira do Sporting de Braga tem sido, a todos os títulos, excepcional. Não joga um futebol vistoso como o Benfica, não tem os valores individuais do FC Porto, e também é verdade que, aqui e ali, a sorte lhe tem sorrido. O que me espanta é que, depois de tantas vitórias, e de se manter na cola do Benfica e à frente dos portistas, ainda haja quem continue a afirmar que os méritos devem ser repartidos entre Domingos Paciência e o seu antecessor. O que é mais curioso é que quem o diz são os mesmos que criticam o tipo de futebol pouco ousado da equipa minhota, e que recordam a época passada, em que o Braga de Jesus jogava com um dispositivo táctico muito diferente…
As escolhas de Jesus
POR falar em heranças, Jesus não teve sorte ao ressuscitar a tão discutida escolha do seu antecessor Quique Flores, utilizando David Luiz como lateral-direito. Perdeu o seu melhor central, e não terá ganho um excelente defesa-direito. Também não lhe correu bem a escolha de um guarda-redes pouco rodado para um jogo de capital importância. Curiosamente, Jesus beneficiara, na final do Algarve, de idêntica escolha infeliz por parte do seu opositor. Já contra o Sporting, Jesus voltou a acertar na alteração táctica que fez ao intervalo. É assim o futebol, um jogo imprevisível em que os resultados também são feitos por pequenos detalhes, por opções e escolhas discutíveis, e pelos caprichos da fortuna.
Rui Moreira n' A Bola.
terça-feira, 13 de abril de 2010
Algumas reflexões…
O alarido feito à volta da arbitragem do Braga vs Guimarães da passada jornada é bem contrastante com os pouquíssimos elogios feitos à excelente prestação do Braga neste campeonato nacional. Se calhar o facto do Braga ainda lutar com o pré-anunciado campeão nacional ajuda à triste campanha de desvalorização e retirada de mérito de tudo o que de bom o Braga tem feito este ano. Parece que a comunicação social só se lembrou do Braga aquando da arbitragem do derby do Minho, porque o mérito dos bracarenses em ainda lutarem pelo título de campeão nacional, este tem sido muito pouco.
O problema é que o Braga adquiriu humildemente jogadores como Miguel Garcia e tem um orçamento de 8M€ e o seu adversário adquiriu grandes estrelas mundiais e tem um orçamento de várias dezenas de milhões de €. Se calhar o grande problema é que o Braga ainda luta pelo título, pelo que é o único pormenor que está a falhar no guião predefinido que a época 09-10 há muito parece ter: Campeão predefinido a bem da produtividade do país e do bem-estar do Zé-povinho, tão frustrado com as muitas agruras do seu clube nas ultimas décadas. O Braga é mesmo a última espinha na garganta de muita gente.
Igualmente ridículo e triste foi ver a forma desesperante e deprimente como a comunicação social tratou da última jornada europeia do futebol português. Se uma derrota por 5 golos em Londres frente a um Arsenal que luta pelo título e numa competição tão difícil como a Liga dos Campeões (a 1ª divisão europeia!) é considerada uma “humilhação” e “vergonha nacional”, alvo do falatório nacional durante muitas semanas, sempre pensei que fosse dado o mesmo relevo àquilo que aconteceu na ultima 5ª feira europeia.
Então não é que o melhor Benfica dos últimos 20 anos (não é o que todos dizem?) foi goleado pelo pior Liverpool dos últimos 15 anos numa competição que constitui a 2ª divisão europeia, e o que disseram os jornais? Pois, foi uma “lição para o futuro”, um simples “traumatismo” ou apenas uma “noite menos boa”. Esta constante intoxicação da comunicação social é frequente e cada vez mais uma realidade. O pior é que muita gente cai no “engodo”...
Ao ver o jogo do Leiria vs Braga, dei por mim a pensar: Mas este Alan, o grande motor ofensivo de um Braga que caminha a passos largos para um lugar na pré-eliminatória da Liga dos Campeões, e que tem feito uma excelente época será pior jogador que por exemplo o Mariano Gonzalez? De seguida, pensei noutros dois nomes; Vieirinha e Paulo Machado. Logo questionei o seguinte, será que estes dois jogadores, formados no FC Porto, fariam pior figura que um Valeri, um Guarin, um Prediger ou um Beluschi? Por fim, pensei: mas que aproveitamento será dado à excelente época que Castro e Ukra têm feito no Olhanense? Para o ano terão as mesmas oportunidades no onze inicial que a maioria dos estrangeiros que todos os anos contratamos aos “caixotes”?
Estas minhas últimas questões estão intimamente ligadas com uma situação que mais cedo ou mais tarde terá de ser resolvida. A escolha do treinador das próximas épocas. Jesualdo já fez o seu bom percurso e devemos-lhe muito, mas penso ser a altura de dar lugar a sangue novo, a novas ideias e sobretudo ao corte de algumas práticas que não têm sido boas do ponto de vista da escolha dos jogadores. A aposta terá de ser em alguém arrojado, sem medos e, MUITO IMPORTANTE, que não olhe a nomes, nem a nacionalidades na escolha do onze inicial. No fundo, uma escolha de ruptura com o que de mau tem sido feito, e de continuidade com a hegemonia que o FC Porto detém nas últimas décadas. Tem a palavra quem decide...
GM acaba com a marca Hummer
A chinesa Tengzhong não conseguiu "obter autorização dos órgãos reguladores chinesas dentro do prazo proposto para o negócio", segundo comunicado da montadora.
Essa rejeição foi o último obstáculo enfrentado pela Tengzhong que tenta entrar no mercado em expansão na China, de carros de passageiros. O governo tem promovido a venda de carros pequenos, reduzindo os impostos para carros com motores 1.6 ou menos potentes, em contraste com os motores dos modelos Hummer, que podem pesar até três quilos.
"É normal o fato de o governo chinês não aprovar o negócio", disse Lin Huaibin, analisa da IHS Global Insight, em Xangai. "Permitir a venda desse tipo de veículo em grande escala não se coaduna com a política do governo". O ministério do comércio examina cuidadosamente todos os investimentos estrangeiros de mais de US$ 100 milhões. Negócios de menor porte são analisados por órgãos reguladores locais. A State Administration of Foreign Exchange também fiscaliza os investimentos no exterior feitos por companhias chinesas.
A China tem encorajado as montadoras a produzir carros econômicos, incluindo os híbridos, para aumentar as vendas no exterior e reduzir as importações de petróleo e a poluição doméstica. O Hummer H3T, 3.7, faz 22,5 quilômetros com 1 galão de gasolina (3,8 litros) na cidade, de acordo com a Agência de Proteção Ambiental.
Incentivos para a fabricação de carros pequenos, combinados com subsídios para as áreas rurais, aumentaram as vendas na China, no ano passado, para 13,6 milhões de veículos. O país suplantou os Estados Unidos como o maior mercado automotivo do mundo.
A GM decidiu se concentrar a partir de agora nas marcas Chevrolet, Buick, GMC e Cadillac nos Estados Unidos, depois de encerrado o seu processo de recuperação judicial, previsto para 10 de julho.
A chinesa Tengzhong, fabricante de veículos de uso especial, estruturas para rodovias e pontes e máquinas de construção, tinha acertado a compra da Hummer em outubro do ano passado.
Fonte: ultimosegundo
Crónica de Miguel Sousa Tavares: Um deus na relva
quinta-feira, 8 de abril de 2010
A lata dos enfermeiros
Os enfermeiros marcaram umas férias, perdão, uma greve de quatro dias. Porquê? Não se percebe. Mas fica a ideia de que querem ganhar mais do que os médicos.
II. Fazer reivindicações sem sentido é o desporto do nosso sindicalismo. Os enfermeiros não são excepção. Agora, Suas Excelências querem ganhar 1200 euros logo no início de carreira. Não se percebe porquê. Em primeiro lugar, um licenciado na função pública não pode ganhar 1200 logo à partida (se ganhar, o país enlouqueceu mesmo). Em segundo lugar, se ganhar 1200 euros, um enfermeiro fica a ganhar quase tanto como um médico em início de carreira. E, lamento, isso não faz sentido.
III. A diferença entre os 1500 euros do jovem médico e os 1000 euros do jovem enfermeiro é a diferença justa. Aliás, parece-me que já beneficia, e muito, o enfermeiro. Porque a responsabilidade do médico é, obviamente, superior à do enfermeiro. Dentro do hospital, o médico é superior ao enfermeiro. Lamento, mas as coisas são assim, por mais lógicas corporativas que os enfermeiros invoquem. O corporativismo sindical não pode abolir as óbvias diferenças técnicas e de responsabilidade que existem dentro de um hospital.
IV. Quando se fala com os enfermeiros, parece existir sempre uma espécie de ressentimento "classista" contra os médicos. É como se os enfermeiros estivessem a gritar contra os médicos: "olhem, olhem, nós agora também somos licenciados, e sabemos tanto como vocês". Será por isso que os enfermeiros não fazem o trabalho "sujo" nos hospitais? Será por isso que tem de haver aquele batalhão de auxiliares para as tarefas sujas e simples? O dr. enfermeiro já é demasiado fino para limpar o rabo aos velhinhos? É isso?"
terça-feira, 6 de abril de 2010
Crónica de Miguel Sousa Tavares: Para acabar de vez com os túneis
i recebe 13 prémios da Society for News Design
O i volta a estar entre os melhores do mundo, a par do Expresso (19 prémios) e do Público (5 prémios)
Veja os 13 prémios que o i recebeu:
Medalhas de Prata
Photography/Multiple Photos, Project page or spread, “Nos bastidores da pornografia”
News Design/Sections, Other, “iReportagem”
Menções honrosas
Special news topics, Editor's Choice: National, Taking the measures of the prime minister
News Design/Page(s), A-Section, Lots of noise, little action: The war of words has begun
Feature design pages, Lifestyle, How do you get to the center of Lisbon?
Feature design pages, Fashion, Paris Fashion Week
News Design/Page(s), Other, The new troops come from America
Magazines, Inside features page design, You can laugh any time of the day
Magazines, Special Editions, Voluntarios
Photography/Multiple Photos, Project page or spread, Picking up a sea shell called “percebes.” One brave activity. (Nós)
Illustration, portfolio individual (The studio, Nós)
Magazines, Special Editions, 50 things we can’t live without
Miscellaneous, Mini paper
Veja aqui todos os vencedores
A SND é uma organização internacional dedicada aos profissionais que trabalham no sector do jornalismo, em particular aqueles envolvidos no design gráfico, na ilustração, infografia e web design. Foi fundada em 1979 nos Estados Unidos, tem cerca de 2600 membros em todo o mundo e realiza o concurso mundial de desenho jornalístico todos os anos.
Recorde-se que, o jornal i já tinha recebido o prémio de jornal europeu do ano. Este prémio foi criado por Norbert Küpper e contou com um júri com 14 elementos.
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Este Mini nem precisava de ser giro
O maior erro desta geração Mini foi deixar-se definir pelo apuro estético e pela beleza das linhas. Porquê? Porque nesse estereótipo não cabe o Camden S, que é apaixonante sem precisar de mostrar nada. Durante os dias em que andei na rotação Lisboa-Porto (com lombas em Matosinhos e Leça da Palmeira), só rezei para que a gasolina não acabasse e a polícia não me apanhasse. O Camden gasta como um desalmado (11,5 litros aos 100) e anda como um louco (184 cavalos para 1,2 toneladas de peso). Para se ter ideia do salto quântico - e das rezas -, esta versão está para um Mini normal como um GTI está para o Golf: é um Kinder Surpresa de seis velocidades, hipervitaminado (até tem overboost!) e domado (felizmente) pelo controlo de tracção.
O Cam (afeiçoei-me, confesso) parece um kart - colado ao chão, dinamicamente perfeito, sempre nervoso. Em auto-estrada, o único senão é o ruído - há barulho a mais acima dos 100 km/h - e ao fim de duas horas e meia não há sistema de som que aguente. As passagens da caixa são perfeitas - nem demasiado curtas, nem demasiado longas - e em sete segundos o Cam já está nos 100 km/h.
Felizmente, este Kinder só tem surpresas positivas e qualquer excesso de condução segue com um ajustamento no controlo de tracção e um aviso: "oahhh, hold your horses" da missão de controlo, as vozes com sotaque britânico que vão acompanhando o condutor e alertando, de tempos a tempos, para os excessos. Em boa verdade, são elas que melhor resumem este carro: "One car, one driver, one mission." O Camden S é narcisismo puro, um brinquedo de criança atestado com 184 cavalos. Não é carro de família nem uma berlina para o fim--de-semana. Se por 34 mil euros não sonhar com isso, o resto é óptimo.
Fonte: Jornal I
Vai ao Mundial? Compre um colete à prova de facadas por 50 euros
Esta iniciativa pôs de novo sobre a mesa o debate sobre a segurança num país onde se cometem 50 assassinatos por dia.
O colete custa 50 euros e pode ser adquirido personalizado com a bandeira da sua equipa preferida ou com mensagens como “Free Hugs” (Abraços grátis) ou “Olé” (como se canta nos estádios de futebol).
Fonte: Jornal I