sábado, 19 de janeiro de 2008

Fecho de urgências e maternidades...


"Olá a todos,

Antes demais quero referir que sou pai à 3 meses e não consigo ficar indiferente as últimas notícias sobre os bebés que faleceram recentemente.
Desde que foram fechadas maternidades, percebi que o nosso governo diferenciou os cidadãos, mais propriamente em dois tipos de cidadãos, os que tem acesso a cuidados primários em tempo útil e os que tem cuidados quando for possível.
Aquando do fecho das urgências( aquelas que não foi garantido a alternativa viável para os utentes) continuou a diferenciar e alargou a mais pessoas o facto de ficarem sem assistência urgente.
Posto isto não posso deixar de exteriorizar a revolta que sinto por ser governado por pessoas que dizem que todas estas medidas são em prol da qualidade da saúde, não admito Sr. Ministro da Saúde que o preço a pagar da dita melhoria que refere tenha de ser obtida á custa de vidas humanas e de inocentes.

Vivo num centro de uma cidade onde supostamente caso necessitasse de assistência medica urgente (Inem) demoraria 5 minutos a ser assistido, por outro lado passo frequentemente fins-de-semana em casa de familiares no interior centro, no concelho de Penela (distrito Coimbra) onde o SAP fecha no período nocturno e o Inem (Coimbra) demora sensivelmente 25 a 30 minutos a assistir me caso fosse necessário. Por exemplo se tivesse uma paragem cardio-respiratória em que a lesão cerebral começa a ocorrer em cerca de 3 minutos e após 10 minutos de ausência de circulação as chances de ressuscitação são próximas a zero, imaginem!
Posto isto resta -me questionar se Portugal é um pais onde todos temos os mesmos direitos, e se por viver numa zona não urbana citadina não tenho os mesmos direitos dos deputados que constituem a Assembleia da Republica e respectivo Governo.

Apelo a todos os cidadãos que enviem e-mail ao Sr. Primeiro Ministro a solicitar que demita o Ministro da Saúde e outro ao Sr. Ministro da Saúde para que peça desculpa aos familiares dos cidadãos que pagaram com a própria vida a dita melhoria da nossa Saúde e que se demita e termine com este atentado á vida dos portugueses.

Sr. Ministro da Saúde demita-se, eu não vou deixar que a vida do meu filho ajude a melhorar a Saúde em Portugal.


Gabinete do Primeiro-Ministro
pm@pm.gov.pt

Gabinete do Ministério da Saúde
gms@ms.gov.pt

Acreditem sendo Pai não consigo deixar de manifestar a minha opinião e prevalecer a minha liberdade de expressão( a pouca que ainda resta) junto dos responsáveis desta situação.

Rufer"

Fonte: www.jardimdigital.com

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